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Comércio entre Brasil e Estados Unidos deve dobrar, diz americano


26/06/2015

O comércio bilateral entre Brasil e EUA deve "dobrar nos próximos dez anos", e durante a visita da presidente Dilma à Casa Branca, nesta terça (30), haverá "anúncios concretos" para o aumento de "comércio, investimentos, viagens e cooperação de Defesa" dos dois países.

 

A mensagem otimista foi dada em conferência telefônica a correspondentes em Washington pelo assessor do Conselho de Segurança Nacional do presidente Obama, Ben Rhodes, e pelo diretor sênior para assuntos do Hemisfério Ocidental, Mark Feierstein, nesta quinta (25).

 

"Não posso me adiantar aos anúncios dos presidentes, mas haverá passos concretos e uma agenda substantiva para aumentar o comércio, a eficiência e a participação dos dois países em cadeias produtivas de valor no curto e médio prazos", disse Feierstein.

Espera-se que os EUA anunciem a liberação de importações de carne "in natura" (não congelada) brasileira no país –apesar de não ser em grandes quantidades, o selo de aprovação ajudaria a abrir terceiros mercados para o Brasil.

 

Acordos de cooperação militar também estarão na pauta.

 

Ambos disseram que a crise após as revelações da espionagem da NSA (Agência de Segurança Nacional dos EUA) no Brasil estava superada. Que o governo americano não costuma pedir desculpas por suas atividades de inteligência, mas que a presidente Dilma teria recebido as explicações necessárias sobre o alcance da espionagem e que aliados e parceiros estariam tendo a "confiança" de que esses programas não iriam além das preocupações de "segurança nacional" americana.

 

Sem dar detalhes, os dois assessores da Casa Branca afirmaram que as prioridades na relação estão em comércio e investimentos, defesa e segurança, educação, ciência e tecnologia.

 

Há grupos de trabalho para o programa Visa Waiver, que isentaria os turistas brasileiros da necessidade de visto americano para visitar o país, mas não há sinais de que a mudança na política possa ser já anunciada.

 

Os dois presidentes devem falar de mudanças climáticas –Obama já falou de medidas de redução de emissões com os colegas de Índia, China, Japão e União Europeia recentemente. Com Dilma, ele também deve falar da reaproximação dos EUA com Cuba e da situação na Venezuela.

 

Rhodes afirmou que o foco de Obama na América Latina "cresceu" no segundo mandato do presidente, "muito além da crise do dia". Citou como exemplos a reaproximação com Cuba, a participação no processo de paz na Colômbia e um programa financeiro para ajudar a América Central.

 

 

Fonte: UOL


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