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Câmara instala comissão para discutir custeio do movimento sindical


02/10/2015

Uma comissão especial destinada a estudar e apresentar propostas com relação ao financiamento da atividade sindical, foi instalada nessa quinta-feira (1) na Câmara dos deputados. Essa comissão tem por objetivo debater a importância do movimento sindical e as formas de custeio para manter o trabalho das entidades. Apesar dos trabalhadores aprovarem em assembleias o desconto da contribuição assistencial, os sindicatos têm sofrido, nos últimos anos, com a interferência do Ministério Público do Trabalho (MPT), que recorrentemente entra na justiça para acabar com o repasse do pagamento, sem fazer qualquer avaliação de quanto esse recurso é importante para manter o sistema sindical.

 

A União Geral dos Trabalhadores, representada pelo seu presidente nacional Ricardo Patah e demais centrais sindicais, participaram da sessão da instalação da comissão que deve, a princípio, reunir os projetos já em tramitação no congresso que tratam do movimento sindical. “Aqui na Casa existem 22 projetos que tratam do mundo sindical. Para evitar manobras futuras, a ideia é apensar todos eles, no projeto que será construído pela comissão”, explicou o deputado Paulo Pereira, que irá presidir a comissão.

 

Ao usar a palavra, o presidente Ricardo Patah defendeu a unidade dos trabalhadores. “Se não houver unidade, nós vamos ser tratorados.  O debate que se instala aqui agora não trata exclusivamente da questão de dinheiro. Nós temos que ter a sensibilidade nesta oportunidade da construção, que essa tarefa não é de uma central sindical, não é de um deputado, são de milhões de trabalhadores e trabalhadoras do nosso país. 

 

 Patah enfatizou a importância da unidade, em especial pelo difícil momento vivido pela classe trabalhadora com a fusão do Ministério do Trabalho com o da Previdência. “A tragédia contra nós está colocada.  Nós estamos perdendo o único espaço aqui em Brasília, que é o Ministério do Trabalho que vai ser unido ao da Previdência. Precisamos saber quem é que vai cuidar da área sindical. Porque conforme for, nós vamos colocar a raposa para tomar conta dos ovos. Nessa questão temos que estar muito atentos, percebendo os caminhos que estão sendo construídos, a estrutura desta política que está sendo imposta para nós.  Isto significa que o direito que nós conquistamos ao longo dos anos, está sendo perdido. Basta ver a terceirização, basta ver as medidas provisórias, basta ver as aposentadorias. O que que vai sobrar para os trabalhadores?”, questionou o presidente da UGT.

 

 “A fala aqui da UGT é uma fala de unidade. Uma fala de construção de um projeto que vai além dos recursos, que vai na nossa estrutura, onde nós temos que aprimorar. Mas cabe a nós trabalhadores fazermos esse trabalho.  Dessa forma, peço aos companheiros Paulinho e Bebeto que estarão à frente da comissão:  vamos escutar todas as unidades das centrais sindicais para que possamos ter subsídios e construir efetivamente o que é melhor para o Brasil.  Por que nós precisamos de inclusão social, de educação e saúde.  Mas somente através da unidade, chegaremos ao encontro  da construção de uma política que o Brasil precisa. Trabalhador forte, trabalhadora forte”, finalizou Ricardo Patah. 

 


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