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Higilimp abandona quase 3000 funcionários, some com seus equipamentos e fecha as portas durante o Carnaval


12/02/2016

A Higilimp, uma das maiores empresas de terceirização no setor de asseio e conservação da cidade de São Paulo, aproveitou os festejos do carnaval para fechar as portas e abandonar cerca de 3000 funcionários, que foram comunicados pela equipe do Sindicato dos Trabalhadores Empresas Prestação de Serviços de Asseio E Conservação e Limpeza Urbana de SP (Siemaco), entidade filiada a União Geral dos Trabalhadores (UGT).

 

A empresa, que tem contrato com o governo do Estado atente setores como a Universidade de São Paulo (USP), os cemitérios, Linha Azul do Metrô e Assembleia Legislativa, simplesmente levou todo o seu equipamento e, sem dar satisfação a ninguém, encerrou suas atividades deixando salários em atraso, descumprindo acordo firmado no Ministério do Trabalho e Emprego e não respeitando a dignidade de homens e mulheres que dali tiravam o sustento de suas famílias.

 

A irresponsabilidade dos empregadores já vinha preocupando a direção do Siemaco, que acompanhava de perto a situação da Linha Azul do Metrô, primeiro setor a apresentar problema, já que os trabalhadores não haviam recebido os salários de janeiro. Diante do impasse, o Sindicato informou o Ministério do Trabalho e Emprego, em que foi assinado um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), para quitação dos débitos, o que não foi cumprido e forçou a categoria a deflagrar greve na manhã de sábado (05).

 

Depois disso, os representantes da empresa sumiram e prejudicaram seus funcionários que, a partir de agora, estão recebendo todo o apoio do Siemaco que, neste primeiro momento, busca um acordo com as contratantes no sentido de que se houver ainda alguma fatura a ser paga a empresa Higilimp, esta seja revertida para o pagamento dos funcionários.

 

Alesp

Na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), o Siemaco realizou uma reunião com os funcionários, nesta quarta-feira (10). Levou o caso para o senhor Juliano, que cuida do contrato de prestação de serviço da casa que afirmou que um novo contrato seria estabilizado emergencialmente e deu a palavra, entretanto, de que condicionaria à nova empresa a recontratação da equipe abandonada pela Higilimp.

 

USP

Os diretores do Siemaco, Fábio Cruz e João Capana explicaram aos profissionais a real situação, o impasse com a empresa que fechou as portas sem comunicar os empregados ao mesmo tempo em que negociavam soluções com o responsável pelo contrato. A intenção é que a fatura (que seria paga à Higilimp) seja liberada para minimizar as perdas dos funcionários, o que seria feito pelo sindicato.

 

Nova reunião acontecerá nesta sexta-feira (12) entre o Siemaco e o gestor do contrato, a equipe da administração e jurídico da Universidade de São Paulo.

Por Fábio Ramalho – Imprensa UGT com informações do Siemaco


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