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Patah lança campanha pelo piso salarial nacional dos Comerciários, em data-base única


05/04/2016

A intensa agenda cumprida pelo presidente nacional da UGT, Ricardo Patah, na capital mineira, em 04/04, foi encerrada em reunião com a diretoria de base do Sindicato dos Empregados no Comércio de Belo Horizonte e Região Metropolitana (SECBHRM), realizada no auditório Carlos Alberto da Silva, ex-presidente e atual diretor de Patrimônio da entidade, presente na ocasião.

 

Patah se valeu da condição de presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo - maior entidade sindical da América Latina – para anunciar a decisão da UGT de lutar pela conquista de um piso salarial nacional, com data-base única, e resultados iguais, já nas próximas negociações coletivas. Ele advogou a importância de constituir negociação nacional ao lado de José Cloves Rodrigues, presidente do SECBHRM e secretário nacional dos Comerciários da UGT, com quem participou da reunião da Comissão Operativa da Central, ocorrida à tarde naquela entidade sindical.

 

POR UM PISO NACIONAL PARA A CLASSE

 

O sindicalista enumerou diversas razões para reivindicar a instituição do piso único em todo o Brasil. A começar pela extensa jornada de trabalho, que atinge, em média, 52 horas semanais, além de enfrentar o peso da informalidade e uma rotatividade sem igual no mercado de trabalho.

 

A providência da UGT também se justifica na constante negativa patronal de conceder benefícios, como a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), nunca interpretada na verdadeira razão de ser, “que não está só lucro, mas também no compartilhamento de resultados”, comentou o líder ugetista.

 

VALORIZAÇÃO DA MULHER COMERCIÁRIA

 

A ideia de perseguir a direção do emprego, da cidadania e valorização procura focalizar o trabalho das mulheres, que formam a maioria dos integrantes da classe, mas que ganham menos e ainda encaram a chamada tripla jornada de trabalho. Patah aproveitou para condenar a proposta de igual a idade mínima de aposentadoria da mulher com o homem, que aumentará em cinco anos o tempo para a conquista do benefício.

 

Ao criticar as vendas pela internet, que não geram comissão para o vendedor, o presidente dos Comerciários de São Paulo observou que a crise no setor, que já fechou 45% das lojas dos shoppings centers, se deve à insistência dos empresários em reconhecer o direito à melhoria nas condições de trabalho, em que pese a regulamentação da profissão, sancionada em 15 de março de 2013.

 

A CENTRAL DOS COMERCIÁRIOS BRASILEIROS

Qualificando os Comerciários como “vendedores de sonho”, que atuam como atuam como “verdadeiros psicólogos”, Patah declarou que, para afirmar o respeito, a categoria vai contar com a força dos mais de 1.300 sindicatos filiados à UGT, que congrega 60% das entidades representativas dos Comerciários do Brasil.

 

José Cloves Rodrigues e a diretoria que lidera manifestação apoio à decisão da UGT, mesmo considerando as adversidades que encontrarão pela frente, especialmente a resistência patronal em reconhecer o limite da jornada e a elevação do salário pago ao empregado.

 


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