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Ministro do Trabalho é recebido por presidentes ugetistas de todo o Brasil


25/05/2016

Tendo como palavra de ordem o fortalecimento do Ministério do Trabalho e o resgate da dignidade da classe trabalhadora, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) recebeu, nesta quarta-feira (25), em São Paulo, a visita do ministro do Trabalho Ronaldo Nogueira, que foi recebido pelo lider ugetista Ricardo Patah e por presidentes das UGTs de diversos estados da federação.

 

O ministro, ao iniciar sua fala, enfazou que, enquanto ele estiver a frente do Ministério, a classe trabalhadora não terá surpresas com a apresentação de qualquer tipo de proposta que modifique a atual relação capital e trabalho, sem que as o movimento sindical seja consultado. “Não irei trair o trabalhador”, diz o ministro.

 

Ronaldo, que votou contra o Projeto de Lei 4330, que precariza as relações trabalhistas, afirmou ser favorável a regulamentação da terceirização, já que esta é uma realidade vivida hoje pelos brasileiros, mas da forma que está tramitando no Senado, ele é contra. “ A terceirização hoje esta presente no dia a dia da população, mas dessa forma que ela é não protege o trabalhador que, muitas vezes é prejudicado nos seus contratos, necessitando urgente de uma regulamentação”.

 

Ricardo Patah abordou duas preocupações principais da Central, em relação a troca de comando do Ministério. Primeiramente o presidente ugetista ressaltou a necessidade do fortalecimento do Ministério do Trabalho para a ampliação de medidas que busquem, efetivamente, enfrentar o desemprego visando a qualificação profissional dessas pessoas e é a abertura de novos postos de trabalho.

 

Patah enfatizou também que é preciso avaliar os critérios de aferição sindical, já que o sistema atual abre a possibilidade das entidades registrarem números errôneos. “ Existe entidade sindical de cidades pequenas que tem mais associados do que a cidade tem de habitantes”, diz.

 

Nogueira disse que uma das orientações do presidente interino Michel Temer é que ele possa ampliar o diálogo com os trabalhadores, com isso uma das primeiras medidas a serem adotadas em sua gestão será a criação de um Grupo de Trabalho para avaliar todas essas questões que envolvem o movimento sindical. “Nesse Grupo podemos discutir a regulamentação do que esta na constituição e aborda o sindicalismo, buscando formar um marco civil do movimento sindical”.

 

Por Fábio Ramalho- imprensa UGT/ Foto: FH Mendes


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