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A luta em prol da Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora


17/08/2016

A Secretaria Nacional de Saúde e Segurança no Trabalho da UGT realizou nos dias 11 e 12 de agosto de 2016, em Curitiba/PR, uma atividade que busca construir um plano de ação para a promoção da saúde e a prevenção das mortes, acidentes e adoecimentos dos trabalhadores e trabalhadores.

 

Globalização, mundo contemporâneo, novas tecnologias, mudanças de governo, cessação de direitos conquistados. Parece um rosário que não tem fim. A saúde dos trabalhadores e trabalhadoras na atualidade vem sofrendo esses impactos que fogem da nossa capacidade de ação imediata, de tanto que se sobrepõem ao nosso cotidiano de lutas e ao nosso conhecimento individual. Precisamos de esforços e a união de um grupo cada vez maior e mais comprometido com a saúde do trabalhador e da trabalhadora. Um grupo que norteie nossas ações. A luta por um ambiente de trabalho digno e saudável e consequentemente a melhora das condições de vida dos trabalhadores e trabalhadoras tem sido constante no movimento sindical. Historicamente a militância em saúde do trabalhador e da trabalhadora tem sido um diferencial nas lutas de classe, pois a saúde perpassa movimentos, bandeiras e categorias. Se até aqui conseguimos avançar com muita luta e determinação; a luta contra os retrocessos que se anunciam nos fortalece e abre perspectivas de somarmos com o máximo possível de companheiros e companheiras nesta missão, destaca Cleonice Caetano Souza, secretária nacional de STT.

 

Coletivo de Segurança e Saúde

”Tivemos a oportunidade de reunirmos parte deste coletivo, em Curitiba/PR, nos dias 11 e 12 de agosto de 2016 – concomitante a 19ª PREVENSUL (Feira de Saúde e Segurança no Trabalho), onde a UGT esteve representada com estande através do SINTESPAR – Sindicato dos Técnicos de Segurança no Trabalho no Estado do Paraná, com a determinação de qualificação para ampliarmos nossas discussões e buscarmos construir ações e propostas para a resistência contra os desmantelamentos de nosso sistema de proteção e segurança no trabalho; criar alternativas de ações de nossa central e seus filiados; ampliar nossa participação nos espaços que temos direito e dever de ocupar quer seja em conselhos de saúde; fóruns; plenárias onde a sociedade discute políticas públicas. Contamos com a presença de dirigentes sindicais de 13 estados brasileiros, que reiteraram sua determinação na luta pela saúde dos trabalhadores e trabalhadoras”, ressalta Adir de Souza, do Paraná.

 

“O movimento sindical precisa, no combate a altos índices de mortes, acidentes e adoecimentos no local de trabalho, a interação e a cooperação entre as diversas secretarias temáticas, visando um maior entendimento da importância de clausulas de saúde e segurança no trabalho, sua elaboração bem construída e seu embasamento em legislação nacional e internacional”, relata João Carlos Figueira, um dos promotores destas discussões na central.

 

Repercussões na Saúde dos Trabalhadores e Trabalhadoras

Dr. Zurer Handar, médico e militante da STT com grande reconhecimento do movimento sindical nos deu uma aula sobre as transformações no mundo do trabalho e os impactos – perversos – na STT.

 

“O movimento sindical e a sociedade tem que estar o mais próximo possível, e essa aproximação tem que partir do movimento sindical. Movimentos sociais, a sociedade tem que ter conhecimento das consequências da falta de políticas de prevenção no ambiente de trabalho; do descaso dos empregadores em relação à STT nas empresas em que trabalhamos, e também da luta do movimento sindical e de suas ações na promoção de uma condição digna de trabalho e promoção da nossa saúde. Trabalho é condicionante de promoção da saúde, e como tal, usar a crise como desculpa para este descaso tem que ser denunciada e combatida. A verdadeira crise que atravessamos é a crise ética. Isso sim tem sido verdadeiramente um empecilho. O que queremos é trabalhar para viver, ou viver para o trabalho? O que querem nos impor é uma jornada de trabalho que fere qualquer principio de dignidade. Precisamos lutar pela humanização no trabalho, e isso promoverá uma melhor qualidade de vida a todos e todas”, orientou-nos o doutor Zurer.

 

Seminário Interestadual dos Técnicos e Técnicas de Segurança no Trabalho

Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, promoveram uma atividade contando com a presença de cerca de trezentos participantes. Uma oportunidade de aproximação do movimento sindical da UGT com trabalhadores e trabalhadoras desmistificando opiniões, conceitos e assuntos através de uma plenária participativa e cheia de duvidas.

 

 

 


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