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Terremoto de 6,2 graus de magnitude mata ao menos 120 pessoas na Itália


24/08/2016

Um terremoto de 6,2 graus na escala Richter abalou a região central da Itália na madrugada desta quarta-feira, 24, informou o Centro Geológico dos Estados Unidos. De acordo com informações da Defesa Civil do país, o sismo matou ao menos 120 pessoas e deixou 368 feridos, mas ainda há muitas presas debaixo de escombros e centenas estão desaparecidas. Somente em Accumoli, o número de desabrigados chega a 2,5 mil, dos quais 2 mil são turistas.

 

Segundo os últimos dados divulgados em entrevista coletiva pela chefe de emergências da Defesa Civil, Immacolata Postiglione, sabe-se que diversas mortes foram registradas em Arquata e outras na área entre os vilarejos de Accumoli e Amatrice. Ambos ficaram bastante danificados com centenas de casas completamente destruídas. 

 

O epicentro do terremoto teria ocorrido a pouca profundidade, perto da cidade de Norcia, cerca de 170 quilômetros a noroeste de Roma, onde a população foi acordada aproximadamente às 3h30 locais (22h30 de terça-feira em Brasília). Os fortes tremores também foram sentidos em várias cidades da região, como Peruggia, Rimini, Napoli. Nas horas seguintes, mais de 50 tremores secundários com magnitude superior a 2 graus foram registrados nas proximidades. 

 

O porta-voz do Departamento de Bombeiros, Luca Cari, disse ter recebido informações de que alguns edifícios haviam sido danificados, mas não tinha mais detalhes. "Foi o pior terremoto de minha vida", disse Matteo Berlenga, após abandonar sua casa em Gubbio, na região de Umbria.

 

Equipes da Defesa Civil e do Exército italiano trabalham em missões de resgate em Amatrice para encontrar possíveis sobreviventes, e contam com apoio de integrantes do Corpo Florestal e de muitos moradores.

 

O porta-voz do primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, informou em sua conta no Twitter que o governo estava em contato com a agência de proteção civil para acompanhar a situação. Além disso, ele agradeceu às equipes de resgate pelo trabalho que está sendo realizado e disse que pretende visitar as áreas afetadas ainda nesta quarta-feira.

 

O prefeito de Amatrice, Sergio Perozzi, disse à rádio estatal RAI que vários edifícios desabaram no centro da cidade e que não havia eletricidade. Ele acrescentou ainda que não conseguia falar com os serviços de emergência ou com os hospitais. "O que eu posso dizer? É um drama", declarou. Perozzi afirmou também que "metade da cidade não existe mais".

 

O prefeito de Accumoli, Stefano Petrucci, explicou que foram recuperados os corpos de três pessoas em sua cidade e que há oito com ferimentos graves, mas que esse número deve aumentar, já que há muitos ainda estão sob os escombros, como um casal com seus dois filhos pequenos que dão sinais de vida há algumas horas. 

 

Veículos de imprensa locais reportaram vários resgates dramáticos de sobreviventes, como o caso de um homem de 65 anos em Accumoli, que acabou soterrado por uma casa que afundou completamente. Em Pescara del Tronto foram resgatadas duas crianças de 4 e 7 anos que haviam sido colocadas debaixo de uma cama por sua avó no momento do tremor.

 

Os feridos estão sendo transferidos para hospitais próximos, como o da cidade de Rieti o L'Aquila, onde aconteceu o terremoto de 2009, já que os centros médicos da região sofreram danos. Nos hospitais de Roma foram internadas seis pessoas, duas delas em estado grave, que foram transferidas das localidades atingidas em helicópteros. 

 

Fonte: Estadão


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