19/10/2016
Em fevereiro de 2014, vinte e dois dirigentes sindicais de várias cidades de Libéria foram demitidos seguindo uma greve nacional contra más condições de trabalho no setor da saúde. Vinte destes vinte e dois dirigentes foram reintegrados. Ainda falta a reintegração de Joseph S. Tamba e George Poe Williams, respectivamente Presidente e Secretário Geral da NAHWAL (Associação Nacional dos Trabalhadores de Saúde de Libéria). A greve foi iniciada depois de várias tentativas de buscar melhores através de negociações e diálogo. O governo rejeitou toda tentativa. Estas más condições de trabalho teve consequências fatais: a falta de equipamentos de proteção, longas horas de trabalho e a falta de medicamentos na luta contra o Ebola causaram centenas de mortes entre os trabalhadores de saúde.
Até hoje, continua a ser ilegal para trabalhadores do serviço público organizar e formar ou participar nas atividades de um sindicato, embora a Libéria ratificou Convenções 87 (liberdade sindical e proteção ao direito de sindicalização) e 98 (direito de sindicalização e de negociação coletiva) da Organização Internacional de Trabalho.
ISP, FIT e CSI África estão pedindo que todos filiados e aliados enviem cartas (usando o formulário que está no link abaixo) para o governo liberiano exigindo a reintegração destes trabalhadores, e que a liberdade sindical e o direito de se-sindicalizar seja respeitado para todos os trabalhadores da Libéria!
https://www.labourstartcampaigns.net/show_campaign.cgi?c=3195
Fonte: Labour Start
UGT - União Geral dos Trabalhadores