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UGT planeja um 2017 de resgate e valorização da cultura e dos direitos indígenas


17/01/2017

Na manhã desta terça-feira, 17 de janeiro, a UGT (União Geral dos Trabalhadores) reuniu, em sua sede nacional, em São Paulo, o grupo envolvido com o projeto indígena “Aõmysunya Awire”, cuja tradução mais próxima significa “Nosso melhor projeto”.

 

Participaram da reunião, que teve como propósito definir os passos de 2017, Sidnei de Paula Corral (secretário de Integração das Américas da UGT), Célio Mascarenhas (presidente da UGT – Tocantins), Marina Silva (assessora técnica da UGT), Idjawala Karajá (secretário Nacional para Assuntos Indígenas da UGT), Jana Silverman (diretora do Solidarity Center /AFL-CIO), Paulo Roberto do Nascimento (IPROS/UGT), o consultor Cyro Falcão e o jornalista da Central de Tocantins Jorge Valeriano.

O projeto, também conhecido como “Ilha do Bananal – Desenvolvimento Local”, desenvolvido pela UGT, a Solidarity Center, os índios e outros parceiros, tem como objetivo promover a capacitação da população indígena das etnias Javaé e Karajá, das aldeiasTxuiri e Canuanã, no Tocantins, para que possa gerir seu próprio processo de desenvolvimento. Visa, ainda, à geração de emprego, trabalho e renda, contribuindo para a formação de uma comunidade autossustentável por meio do fortalecimento da cidadania e inserção socioeconômica no contexto da conservação ambiental e desenvolvimento sustentável. Trata-se de uma ação inédita no mundo sindical brasileiro.

 

“Essa ação vai de encontro àquilo que todos os povos indígenas querem, que é o resgate de sua cidadania. Estamos honrados em fazer parte desse processo”, disse Célio Mascarenhas.

 

“O projeto teve início em 2015 e eu já vejo mudanças. Hoje, temos índios trabalhando para ter, por exemplo, a roça de mandioca mais bonita que a do vizinho. Somos a única central sindical do País que tem em seu quadro diretivo uma secretaria exclusiva para tratar do tema. Os índios têm terra, mas precisam de trabalho. E essa intervenção da UGT está resgatando nossas origens, nossa tradição”, falou Idjawala Karajá.

 

 A ideia é, já neste início de ano, a Secretaria unir forças com outros parceiros e lutar pelo fim de convenções, leis ou PECs que visem acabar ou que ignorem os direitos do cidadão indígena, buscando alternativas para resgatar essa cultura.

 


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