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“De modo legítimo, a UGT-Paraná ao propor ação civil pública pedindo para que todos os trabalhadores pertencentes à base de representação das entidades filiadas à UGT no Estado do Paraná, tenham acesso gratuito à vacina contra a gripe H1N1(vírus influenza)”. Esse é o entendimento da juíza federal Maria Isabel Pezzi Klein, do TRF(Tribunal Regional Federal), da 4ª Região, ao dar provimento parcial ao agravo de instrumento impetrado pela central, para que todos os trabalhadores recebam a vacina, independente de pertencerem ou não aos grupos de risco.

Na sentença, a Exma. Juíza determina que as partes (UGT-Paraná, Ministério da Saúde e demais órgãos no Estado do Paraná), realizem audiência de conciliação visando o atendimento aos trabalhadores representados pela entidade.

O presidente da UGT-Paraná, Paulo Rossi, comemorou a decisão inédita. "Somente o fato da Justiça reconhecer as alegações da UGT, que ao vacinar os trabalhadores e trabalhadoras que trabalham em situações de risco, estaremos de forma preventiva a médio e longo prazos, trazendo economia de recursos públicos, pois esses trabalhadores além de preservar sua saúde, aumentarão sua produtividade, já é uma vitória que comparo a Davi contra Golias". 

Rossi detalhou ainda quais os próximos passos da entidade para que a vacina possa chegar aos trabalhadores. "Apresentaremos de forma concreta, um cronograma com as categorias que estão mais expostas ao vírus, tais como: trabalhadores da limpeza; do transporte; comerciários, dentre outras. Esperamos que o Poder Público (União e Estado), entendam a necessidade de atender quem mais precisa do retorno dos seus impostos em forma de políticas públicas que beneficiem sua própria saúde". 

Além disso, o presidente da UGT-Paraná, lembrou que a ação foi sugerida pelo deputado estadual Ney Leprevost (PSD-PR). "Graças a sugestão e ao incansável trabalho do Ney em prol da classe trabalhadora, é que pudemos mais uma vez demonstrar que a UGT é uma central sindical cidadã e inovadora, pois nossas bandeiras vão além da luta por melhores salários. Saúde é um direito universal que o Estado precisa respeitar", concluiu Rossi.