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Meirelles diz que PIB deve crescer 3% em 2018


20/04/2017

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil "deve crescer 3%" em 2018, porque a base de comparação é muito baixa, dada a previsão dele de que o País deve avançar 0,5% em 2017. Além disso, Meirelles apontou que o processo de retomada da expansão da atividade pode permitir um aumento da contratação de mão de obra, o que colaborará para gerar emprego e renda.

 

"O PIB de 2018 começará a um ritmo de 3% em termos anualizados. Isto porque o Brasil no quarto trimestre deste ano, na margem, deve avançar perto de 3% numa base anualizada", ponderou Meirelles. O ministro ressaltou que o PIB no quarto trimestre de 2017, ante o mesmo período de 2016, deve subir ao redor de 2,7%.

 

O PIB deve crescer aproximadamente 0,7% no primeiro trimestre deste ano ante o quarto trimestre de 2016. O ministro fez os comentários em entrevista coletiva para jornalistas brasileiros no dia de sua chegada à capital dos Estados Unidos para participar da reunião da Primavera do Fundo Monetário Internacional.

 

Previdência

 

Meirelles destacou que a reforma atual da Previdência como apresentada hoje significa 75% do benefício fiscal projetado na primeira proposta enviada ao Congresso de forma acumulada para 10 anos. E para 30 anos representará 72%. De acordo com o ministro, são cálculos preliminares do Ministério da Fazenda, sujeitos a revisão.

 

Para Meirelles, o relatório apresentado pelo relator da reforma da Previdência Social na Câmara dos Deputados, Arthur de Oliveira Maia (PPS-BA), "não coloca em risco o equilíbrio das contas públicas". "É normal que o Congresso faça alterações. O importante é que sugestões ocorram nesta fase. Por enquanto, há mudanças e o benefício fiscal não é aquele da proposta original, mas é natural que seja assim. Não esperávamos aprovação de 100% de nossa proposta de reforma."

 

O ministro afirmou que é inegociável a idade mínima para homens em 65 anos e de 62 anos para mulheres na proposta da reforma da Previdência Social do governo. "Estamos mais ou menos no limite de mudanças sem alterar equilíbrio fiscal no futuro", comentou. "As regras de transição estão bem balanceadas. No caso das mulheres, o início da transição é de 53 anos."

 

 

Fonte: Estadão Conteúdo


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