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UGT-AM participa da Greve Geral contra as reformas da Previdência e trabalhista


28/04/2017

Pelo menos dez mil trabalhadores de diversas categorias participaram da greve geral desta sexta-feira (28/4) em Manaus. A Praça da Polícia, no Centro da cidade, foi o local da concentração, onde as lideranças sindicais fizeram discursos contra as reformas trabalhista e da Previdência do governo Temer e também da lei da terceirização. A paralisação na capital amazonense fez parte do movimento que aconteceu em todo o Brasil.

 

A PEC 287, que acaba com os direitos à aposentadoria, a PL 6787, que desfigura a CLT e a lei 4302, que permite a terceirização de todas as atividades de uma empresa foram os principais motivos da greve geral marcada pelas centrais sindicais, entre elas a União Geral dos Trabalhadores (UGT), e os sindicatos filiados.

 

Desde as primeiras horas da manhã, dirigentes da União Geral dos Trabalhadores do Amazonas (UGT-AM) e das demais centrais sindicais se reuniram na rotatória do Centro Cultural dos Povos da Amazônia (antiga Bola da Suframa) para convidar e convencer os trabalhadores do Distrito Industrial a aderir ao movimento, com abordagens nos ônibus que transportam os operários para as fábricas do Polo Industrial de Manaus.

 

Ainda pela manhã, o presidente da UGT-AM, Antonio Mardonio, e o presidente do Sindicato dos Bancários do Amazonas, Nindberg Barbosa dos Santos, além de representantes do Sindicato dos Vigilantes e outros sindicalistas visitaram as agências bancárias do centro da cidade para convidar os trabalhadores para participar do grande ato público marcado para às 15 horas na Praça da Polícia.

 

Nesse 28 de abril, o Centro de Manaus praticamente parou. Motoristas de ônibus estacionaram os seus veículos nas principais ruas e avenidas, o que provocou uma fila enorme de ônibus, que se estendeu do Terminal 1, na avenida Constantino Nery, até a avenida Boulevard Álvaro Maia.

 

Da Praça da Polícia, os trabalhadores caminharam pelas avenidas 7 de Setembro e Eduardo Ribeiro, até a Praça do Congresso, também no Centro, com faixas e cartazes que traziam mensagens contra as reformas.

 

O presidente da UGT-AM, Antonio Mardonio, disse que a manifestação mostra a insatisfação dos trabalhadores pelas consequências e prejuízos que as reformas irão trazer para todos.

 

“Não podemos aceitar o que está acontecendo. As reformas realmente prejudicam os trabalhadores. Não aceitamos 12 horas de trabalho. Não aceitamos se aposentar com o mínimo de 25 anos de contribuição e 40 para receber uma aposentadoria integral. Não aceitamos a lei da terceirização porque precariza as relações de trabalho. Tudo isso chamou a atenção da sociedade que foi protestar hoje nas ruas não só de Manaus como de todo o Brasil”, afirmou.

 

Fonte: UGT Amazonas

 


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