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Itaú lança maquininhas da Credicard, mirando mercado de R$ 350 bi


18/07/2018

Na mira do banco, de acordo com o diretor executivo da instituição, Marcos Magalhães, estão autônomos, microempreendedores e pequenas empresas, com os quais o banco espera vender entre 100 mil e 150 mil terminais ainda este ano. Sem dar detalhes da participação que o Itaú almeja em adquirência junto a esse mercado, o executivo disse que o banco espera faturar R$ 1 bilhão neste nicho.

 

As maquininhas da Credicard, batizadas de Pop, serão comercializadas a partir da próxima sexta-feira, dia 20. Vão operar, conforme Magalhães, sob o modelo de venda e não o tradicional aluguel e com taxas mais baixas. “Teremos taxas super agressivas”, disse Magalhães, em coletiva de imprensa, na sede do banco pela manhã.

 

O prazo de pagamento das novas máquinas também será diferente. Segundo Magalhães, será de dois dias úteis para crédito e um para débito, diferente dos habituais 30 dias praticados no mercado. A Credicard vai atuar, diz Magalhães, como uma adquirente plena, mas o processamento das transações capturadas será feito pela companhia First Data. Segundo ele, o banco e a empresa americana já eram parceiros em outros projetos e serviços de cartões e, por isso, a união foi um “movimento natural”.

 

As maquininhas da Credicard devem ter dois modelos: a Pop Credicard e a Mega Pop. A primeira terá custo de 12 prestações de R$ 29,90. A Mega Pop ainda não tem preço definido, de acordo com o executivo. Segundo Magalhães, a atuação da Credicard no setor de credenciamento de lojistas não terá sobreposição com a Rede, marca premium do banco no segmento, uma vez que o público-alvo é diferente.

 

Mercado. O Itaú mira um mercado potencial de R$ 350 bilhões com as maquininhas de cartões da Credicard com foco nos pequenos empreendedores. Esse segmento, que inclui profissionais autônomos, microempreendedores e pequenas empresas, tem penetração de apenas 20% do setor de adquirência, o que somado ao seu potencial de expansão, representa uma oportunidade de negócios para o banco, conta Marcos Magalhães.

 

Ela afirmou ainda que o momento de entrada do banco com uma nova família de maquininhas de cartões junto aos pequenos empreendedores não é um problema, uma vez que o segmento está em franca expansão. "Não temos costume de sermos o primeiro (a entrar em novos segmentos) e acreditamos que o momento de entrada é agora. O mercado alvo das maquininhas da Credicard está em franca expansão", disse na coletiva.

 

O foco das maquininhas da Credicard, conforme o diretor do banco, é complementar e mira novos clientes, uma vez que o banco não atuava com adquirência junto aos pequenos empreendedores. Segundo ele, não foi desenhada uma estratégia de recuperação da fatia de mercado da Rede, marca premium do Itaú no setor de adquirência, mas sim crescer em um segmento que está aquém do seu potencial em penetração do setor de cartões.

 

A escolha da marca Credicard, conforme Magalhães, foi feita após uma pesquisa junto ao público alvo das novas maquininhas. O banco identificou, segundo ele, que o nome era mais bem aceito por parte dos pequenos empreendedores. Negou, contudo, que a Credicard será usada como uma marca de combate ou de defesa pelo Itaú em novos segmentos. "A marca Credicard passou por uma repaginação e atualização. Identificamos que há um nicho relevante do lado da emissão e da adquirência, mas com uma demanda mais digital e moderna", explicou Magalhães.

 

Após desembolsar R$ 2,8 bilhões pela Credicard, o Itaú ficou por quatro anos com a marca em banho-maria. Voltou a usá-la no ano passado, quando lançou seu primeiro cartão, o Credicard Zero, em uma ofensiva ao Nubank. Agora, aposta nas maquininhas, com o lançamento da família Pop.

 

Fonte: Estadão

 


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