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UGT recebe delegação da AFL-CIO


14/08/2018

Na manhã desta terça-feira, 14 de agosto, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) recebeu a visita de uma delegação da AFL-CIO (Federação Americana do Trabalho e Congresso de Organizações Industriais) – a maior central operária dos Estados Unidos e Canadá.

 

O objetivo do encontro foi trocar informações e experiências e pensar formas conjuntas de fortalecer o movimento sindical em nível mundial.

 

Recepcionados pelo presidente da Central, Ricardo Patah; pelo secretário Geral, Canindé Pegado; pelo secretário adjunto de Relações Internacionais, Wagner Souza; pelo secretário de Políticas Públicas e Assuntos dos Migrantes da UGT, Valdir Vicente; por Sidnei Corral, secretário de Integração para as Américas; e por demais diretores da UGT e do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, faziam parte da delegação: Tefere Gebre, vice-presidente executivo da AFL-CIO; Stuart Appelbaum, presidente do Sindicato de Varejo, Atacado e Lojas de Departamentos (RWDSU); Heewon Brindle-Khum, diretora de Pesquisas e Estratégias Globais no RWDSU; Stanley Gacek, conselheiro responsável pelas estratégias globais da UFCW (União dos Comerciários e Trabalhadores da Indústria Alimentícia); Rafael Guerra, representante do sindicato norte-americano UAW (United Auto Workers) no Brasil; Carolyn Kazdin, do setor de Campanhas Estratégicas da USW (United Steelworkers); e Jana Silverman, diretora de Programas para o Brasil e Paraguai do Solidarity Center, AFL-CIO.

 

Patah relembrou os trabalhos desenvolvidos em parceria entre a UGT e a AFL-CIO, como seminário de fortalecimento da autonomia dos povos indígenas, oficina de formação sindical com perspectiva de gênero e raça, sensibilização dos sindicatos de Roraima a agirem pelos venezuelanos, entre outras ações. “A relação entre a UGT e a AFL-CIO é de longa data e tem nos permitido resgatar a cidadania dos povos indígenas, dos imigrantes venezuelanos, entre outras parcerias. A solidariedade se faz ainda mais importante no momento que estamos vivendo no Brasil”, disse o presidente da UGT.

 

Tefere Gebre agradeceu pelo cuidado da Central: “Agradeço por compreenderem e acreditarem, como nós, que a lei deve proteger todo trabalhador em todo lugar. Não importa onde a pessoa está nem de onde vem”.

 

“Estamos aqui para mostrar ao trabalhador a solidariedade que existe no mundo sindical. Vamos contar aos Estados Unidos o que acontece no Brasil. Vamos, juntos, lutar pelo aumento da taxa de sindicalização”, disse Stuart Appelbaum, presidente do Sindicato de Varejo, Atacado e Lojas de Departamentos .

 

A delegação elogiou e quis mais informações sobre o Mutirão de Emprego realizado pela UGT e pelo Sindicato dos Comerciários de São Paulo nos dias 16 de julho e 6 de agosto.

 

“A ação foi realizada a partir de uma parceria inédita com empresas de diversos setores, o que possibilitou, no total, a oferta de cerca de 5,8 mil vagas. O povo brasileiro quer trabalhar, mas não há política de inclusão. O mutirão é uma corrente do bem. Num momento de crise, em que o movimento sindical foi tão atacado, estamos dando a resposta mais importante ao brasileiro: emprego, cidadania e inclusão social”, explicou Patah.

 

Canindé Pegado complementou: “Os mutirões são uma resposta ao governo, que não desenvolve políticas públicas de emprego, geração de renda e capacitação profissional há mais de dez anos. Eles consideram como gasto o que seria um investimento. Hoje, entre desempregados e desalentados (aqueles que desistem de procurar trabalho por acreditar que não conseguirão vaga), são cerca de 30 milhões de pessoas. O desemprego é, atualmente, o maior mal sofrido pelo brasileiro”.

 

Outra preocupação do movimento sindical, segundo Ricardo Patah, é a chamada Quarta Revolução Industrial, a entrada da tecnologia na área de comércio e serviços. “Já não há políticas governamentais, ainda com a Revolução 4.0, se não houver medidas adequadas, o Brasil tende a agravar as tensões daqueles que estão à margem do emprego, os milhões de ‘invisíveis’”, disse o ugetista.

 

“Isso é mundial. Nos Estados Unidos, nunca vivemos um momento pior. As notícias são de que o emprego está crescendo, mas não são trabalhos dignos. Ter um emprego é ter valor para o mundo. Vamos continuar lutando, então, juntos, pelo trabalho decente”, finalizou Tefere Gebre.

 

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