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UGT e Comerciários participam de 4º Fórum Regional de Redes Sindicais das Empresas Multilatinas


06/09/2018

A União Geral dos Trabalhadores (UGT) e o Sindicato dos Comerciários de São Paulo participaram, em Santiago, no Chile, do 4º Fórum Regional de Redes Sindicais das Empresas Multilatinas. O evento, promovido pela Uni – Américas, aconteceu de 03 a 05 de setembro e foi a oportunidade para os participantes abordarem temas ligados a organização sindical na américa latina.

Durante o encontro, que contou com a participação de Ricardo Patah, presidente da UGT e do Sindicato dos Comerciários de SP, foram abordados temas como a situação regional do setor de comércio, avanço do governo contra o direito dos trabalhadores, trabalho do futuro e seus impactos, avanço e dificuldades dos sindicatos dos comércios, entre outros.

Ricardo, que participou de uma das mesas, discursou sobre o cenário político brasileiro, enfatizando o quanto a classe trabalhadora e a sociedade em geral estão sendo afetados por um conjunto de políticas retrógradas que retiram direitos adquiridos e avanços sociais importantes para todos os brasileiros.

“É só observar o que fizeram com a lei trabalhista. Tentaram acabar com a organização sindical, legalizaram o “bico” graças a modalidade de trabalho intermitente, arrocharam salários, venderam a mão de obra brasileira a preço de banana e criaram um país de empregados de 2ª classe, com pessoas subempregadas que mal conseguem ganhar um salário mínimo por mês”, explicou Patah.

O dirigente comentou que esse conjunto de políticas extremamente ruins para a população, não se resume somente ao que fizeram com a classe trabalhadora, citando também as consequências da aprovação da PEC 241,  que estabelece o teto de gastos públicos. “Cortaram investimentos em diversos setores, mas principalmente na educação, que em 2017 teve corte de R$ 4,3 bilhões, e o que havia sido definido pelo Congresso em R$ 35,74 bilhões, foi reduzido para R$ 31,43 bilhões”, disse Ricardo.

“Essa redução teve impacto direto nas universidades federais, principalmente a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que mantinha o Museu Nacional. Entidade que recebeu para sua manutenção, em 2018, apenas R$ 54 mil”, finalizou o líder ugetista.

Luiz Hamilton, diretor do Sindicato dos Comerciários fez parte da delegação e reforçou que apesar do momento difícil para o movimento sindical, este cenário político está fazendo com que a união seja o alicerce de fortalecimento das entidades. “Quando aprovaram esse conjunto de medidas de austeridade, acharam que o movimento sindical se curvaria, mas aconteceu justamente o contrário, pois estamos conseguindo um apoio maior da população que sentiu que foi enganada”.

“Venderam que o governo não podia gastar mais do que arrecada, a educação está degringolando e obras raríssimas se perderam no Museu Nacional. Disseram que a reforma trabalhista geraria empregos, mas até o momento só vimos aumento dos desalentados, que desistiram de procurar ocupação”, conclui Luiz Hamilton. 

 

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