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O Sindicato dos Comerciários de São Paulo, entidade filiada a UGT, conquistou um piso salarial de R$ 1.500 para os comerciários (as) do setor de peças e acessórios para veículos (SINCOPEÇAS) e para os profissionais que que atuam nas empresas de Comércio Varejista de Pneumáticos (SICOP). Os trabalhadores e trabalhadoras, têm como data base 01 de novembro e o reajuste foi de 4,76%.

Para Ricardo Patah, presidente do Sindicato dos Comerciários, essa conquista só foi possível graças ao apoio da categoria na negociação com o setor empresarial. O sindicalista afirma que o piso salarial de R$1.500 é uma bandeira da União Geral dos Trabalhadores (UGT) para todos os trabalhadores brasileiros. “Queremos, inclusive, que esse seja o piso para o salário mínimo”, diz o sindicalista.

Ricardo Patah salientou que, apesar do difícil momento que atravessa a economia brasileira e da crise que tirou do mercado de trabalho 13 milhões de brasileiros (as), a conquista do piso de R$ 1.500 abre caminho para negociações mais arrojadas com empresários de outros setores da economia, inclusive da área do comércio. “Ficou claro que é possível avançar mais. Se o setor de peças e acessórios e varejista de pneumáticos pode ceder os demais também podem dividir o bolo dos lucros com os trabalhadores”, diz.

Francisco Wagner de La Torre e Márcio Olívio Fernandes da Costa, respectivamente, presidente do SINCOPEÇAS e SICOP, durante o ato de assinatura da convenção coletiva afirmaram que foi assegurado o reajuste de 4,76% e o piso salarial de R$1.500 porque nos últimos meses houve uma melhora na economia e a perspectiva é de que 2019 seja um ano melhor para o setor e também para os trabalhadores para os trabalhadores (as), só assim foi possível atender à reivindicação dos trabalhadores.