UGT UGT

Filiado à:


Filiado Filiado 2

Notícias

Clínicas populares miram tratamento estético para continuar crescendo


22/01/2019

A busca cada vez maior por esse tipo de procedimento tanto em redes de odontologia quanto em centros médicos deve sustentar a expansão de novas unidades no Brasil pelos próximos anos

 

Depois da forte expansão dos últimos anos, agora as empresas do segmento de clínicas populares miram o aumento da demanda por procedimentos estéticos odontológicos. Paralelamente, as redes apostam também no atendimento médico a pacientes com mais de 60 anos para manter o ritmo de abertura de novas unidades no Brasil.

 

“Antes, as clínicas populares eram vistas como um local de atendimento de baixa qualidade e apenas para a população de baixa renda, mas isso mudou. Percebemos a chegada de pacientes pertencentes à classe B e também idosos”, relata o fundador da rede Policlínica Granato, Paulo Granato.

 

De acordo com o executivo, embora a maioria dos pacientes da rede ainda pertença à faixa etária entre os 20 e 40 anos, houve “notável” aumento de idosos à procura de tratamentos nas áreas de oftalmologia, dermatologia e exames complementares. “Entre 2017 e 2018, o aumento no número de pacientes na rede foi de 50%”, observou ele, lembrando que a perspectiva é que, até 2020, devam ser inauguradas até 13 novas unidades – chegando a 20 centros em operação. 

 

Outra rede de clínicas populares com plano de expansão é a MedicMais, com atuação nos segmentos odontológico e médico. “Estamos com 45 unidades inauguradas. Até dezembro de 2019, queremos chegar a 120 clínicas em funcionamento”, afirma o fundador do grupo, Tiago Alves.

 

Segundo o empresário, 85% do público atendido pela rede é feminino. Além disso, ele também observa um aumento nos atendimentos a idosos nos últimos anos. “Do total de nossos pacientes, cerca de 40% são compostos por idosos. Vemos esse movimento não apenas para o tratamento de doenças, mas também na busca por procedimentos estéticos, como por exemplo preenchimento facial”, afirmou Alves, destacando que o tíquete médio dos tratamentos odontológicos varia entre R$ 350 e R$ 500; e os médicos, cerca de R$ 270. “No momento, estamos focados na fidelização familiar. Com preços mais acessíveis e ações de marketing, o movimento de captação de pacientes é mais efetivo também por conta de tratamentos que não são cobertos pelos planos de saúde particulares”, disse o empresário. Segundo ele, os altos custos desses planos particulares também explicam a maior procura dos idosos por esse segmento de clínicas. 

 

A rede de oftalmologia Olhar Certo, dos fundadores da Sorridents, também tem registrado o aumento da demanda por parte de faixas etárias mais elevadas no atendimento médico. “Nós recebemos muitos pacientes idosos em virtude de doenças que geralmente ocorrem nessa faixa. A catarata, por exemplo, é uma das enfermidades que afetam grande parte dos idosos”, diz a sócia majoritária da rede, Carla Sarni.

 

De acordo com ela, o tíquete média da rede Olhar Certo gira em torno de R$ 200; já o gasto dos pacientes na Sorridents está em R$ 625. “Observamos que existe sim uma mudança. Na Olhar Certo, conseguimos atender pessoas de várias classes sociais, inclusive aquelas que têm convênio médico. Isso acontece devido à agilidade na marcação de consultas, na liberação dos laudos, que ocorrem no momento do exame, e também na marcação de cirurgias”, declarou Carla. 

 

Com cerca de 262 unidades em funcionamento espalhadas pelo território nacional, a expectativa é inaugurar mais 160 novas clínicas nos próximos dois anos. 

 

Nordeste 

 

Presente em estados como Ceará, Pernambuco e Bahia, a rede de clínicas Dentista Popular deverá receber 20% mais pacientes neste ano na comparação com 2018. 

 

“Procedimentos básicos, como por exemplo próteses, se tornaram nosso carro-chefe pelo fato de terem se popularizado muito nos últimos anos e também pelo valor agregado”, afirma a fundadora da rede, Kellen Oliveira.

 

Segundo ela, o tíquete médio desses procedimentos gira em torno de R$ 500. Além disso, a executiva também ressaltou que, pelo fato da clínica ter um laboratório próprio, o processo de fabricação da prótese para os pacientes é mais rápido e mais barato.

 

Fonte: Jornal DCI




logo

UGT - União Geral dos Trabalhadores


Rua Formosa, 367 - 4º andar - Centro - São Paulo/SP - 01049-911 - Tel.: (11) 2111-7300
© 2023 Todos os direitos reservados.