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A data foi escolhida porque neste dia, em 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) excluiu a homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID).

Desde então, este dia marca a luta dos homossexuais, transgêneros, travestis e bissexuais contra o preconceito e pela inclusão social.

Infelizmente, o Brasil é considerado um dos países que mais mata homossexuais do mundo. Um levantamento do Grupo Gay da Bahia (GGB) aponta que, em 2017, 445 lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais foram mortos em crimes motivados por homofobia. O número representa uma vítima a cada 19 horas – índice recorde desde que o monitoramento anual começou a ser elaborado pela entidade, há 38 anos. No entanto, esses números podem ser ainda maiores, visto que muitos casos não são divulgados.

A UGT (União Geral dos Trabalhadores) e seus sindicatos filiados lutam diariamente contra todo e qualquer tipo de preconceito. A Central possui a Secretaria da Diversidade Humana, que, por meio de palestras, seminários, atos e parcerias, visa disseminar o conhecimento, a informação, a orientação necessária para que haja respeito à diversidade, combate à discriminação e promoção da inclusão.

A Secretaria, comandada por Ana Cristina Duarte, participa da Parada do Orgulho LGBT, apoia a criminalização dos atos homofóbicos (PL 122/06) e a inclusão desse público no mercado de trabalho, entre outras ações – todas relacionadas aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), promovidos pela Jornada 2030 da UGT, agenda que faz parte de um Protocolo Internacional da Assembleia Geral das Organizações das Nações Unidas (ONU) e define a estratégia mundial de desenvolvimento.