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Indústria recua em 8 dos 15 locais em maio, mas extrativa no Pará bate recorde


12/07/2019

A atividade industrial recuou em oito das 15 localidades em maio, na comparação com abril, segundo os dados regionais da Pesquisa Industrial Mensal. Esse quadro reflete a queda de 0,2% da indústria do país como um todo, que já havia sido divulgada pelo IBGE na semana passada.

 

No entanto, a atividade industrial no Pará bateu o recorde da série histórica, subindo 59,1% em relação ao mês anterior, impulsionada pela retomada das indústrias extrativas no estado. Segundo o analista da pesquisa, Bernardo Monteiro, houve uma compensação nesse estado.

 

“Com o excesso de chuvas, a produção de uma importante planta industrial havia caído bastante, no mês anterior. Mas as chuvas diminuíram em maio e a extrativa paraense voltou ao normal”, explica. De fato, a produção industrial no Pará havia recuado 30,4% em abril.

 

 

Os oito locais em queda, em relação ao mês anterior, foram Espírito Santo (-2,2%), Rio Grande do Sul (-1,4%), Santa Catarina (-1,3%) Minas Gerais (-1,0%), Região Nordeste (-0,9%), Ceará (-0,9%), Mato Grosso (-0,7%) e Pernambuco (-0,6%).

 

No sentido oposto, as demais taxas positivas, além do Pará, foram no Rio de Janeiro (8,8%), Goiás (1,6%), Amazonas (1,2%), Bahia (1,1%), Paraná (0,7%) e São Paulo (0,1%). Bernardo observa que a indústria paulista teve um desempenho modesto e o seu crescimento discreto se deve ao início da safra de cana, que influenciou positivamente o setor de alimentos no estado.

 

Na comparação com maio de 2018, a indústria do país cresceu 7,1%, acompanhada por 12 dos 15 locais pesquisados. Mas Bernardo lembra que esse crescimento se deve à uma base de comparação muito baixa, já que em maio do ano passado a indústria foi bastante afetada pela greve dos caminhoneiros.

 

O calendário também ajudou, pois em 2019, o mês de maio teve um dia a mais do que em 2018. “Dependendo da estratégia de produção do setor, um dia a mais pode fazer diferença”, conclui.

 

Os maiores avanços em relação ao maio de 2018 foram no Paraná (27,8%), Rio Grande do Sul (19,9%) e Santa Catarina (19,3%). No entanto, Goiás (13,9%), Pernambuco (13,6%), Bahia (12,3%), São Paulo (11,7%) e Ceará (11,4%) também registraram taxas positivas acima da média nacional (7,1%), com Região Nordeste (6,6%), Mato Grosso (5,7%), Rio de Janeiro (5,1%) e Amazonas (3,0%) a seguir.

 

O recuo mais intenso de maio foi no Espírito Santo (-17,4%), e as demais taxas negativas foram em Minas Gerais (-2,4%) e Pará (-0,7%).

 

Fonte: Agência IBGE




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