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 UGT alerta sobre fascismo em curso no Brasil e prejuízo aos trabalhadores


14/02/2020

 "Estamos vivendo um momento único na nossa história: o fascismo crescente em nosso País, inédito, está acabando com o sindicalismo e aos poucos está escravizando os trabalhadores brasileiros. É hora de reagirmos unidos com todas as nossas forças para impedir esse abominável regime no Brasil". Assim, Ricardo Patah, Presidente da UGT nacional, marca sua fala na reunião de ontem de manhã com as centrais sindicais e com os sindicatos filiados à UGT, na sede da executiva estadual, em Recife.

 

A partir de um convite feito pela UGT aos seus sindicatos filiados e às outras centrais presentes no Estado, foi discutida a atual e grave situação pela qual está passando o movimento sindical brasileiro.

 

Os contínuos ataques que o Governo de Bolsonaro está fazendo, criminalizando o movimento sindical e tomando medidas que tiram o custeio dos sindicatos pondo em risco até sua existência, além de projetos de lei e medidas provisórias que cada vez mas retiram direitos duramente conquistados pela classe trabalhadora, mostram que o fascismo bolsonarista vem tomando conta da vida política do País com um único objetivo: proteger os interesses da elite saqueadora e golpista brasileira ao mesmo tempo em que entrega nossas riquezas estratégicas nas mãos das empresas estrangeiras e do mercado financeiro especulativo.

 

E vão além: para atingir esse objetivo não têm o menor escrúpulo; as medidas que prejudicam os trabalhadores aos poucos retiram seus direitos, seu poder de barganha, seu poder aquisitivo, sua saúde, seu tempo, sua renda, enfim, sua liberdade. Não há outra conclusão a não ser a de que esse governo está disposto até mesmo a escravizar o povo brasileiro para alcançar seus objetivos.

 

Os pronunciamentos dos membros da mesa que presidiu a reunião, composta por Ricardo Patah, Gustavo Walfrido, Presidente da UGT-PE, Chiquinho Pereira, Secretário de Organização, Formação Sindical e Política, Israel Torres, Presidente da NCST-PE, além de outras lideranças sindicais, sintetizam bem essa ideia de fascismo crescente na nação. Diante de todo esse quadro no qual o governo se coloca como inimigo do povo, do trabalhador e do sindicalismo, "é inadmissível que um trabalhador sindicalizado tenha votado e apoie o Governo Bolsonaro.

 

Mas além de inadmissível, é abominável que um dirigente sindical tenha votado e apoie esse governo", palavras de Chiquinho. Apoiar esse governo é simplesmente ser contra si mesmo. Além dos pronunciamentos dos membros da mesa, Agenor Lopes, Presidente da UGT-CE, João Carlos, Presidente do Seeb Jaboatão dos Guararapes e Região, e Leonardo Farias, Presidente do Seeb Goiana e Região, também fizeram uso da palavra e expuseram seus pontos de vista e alertas sobre a conjuntura atual e a necessidade de união do movimento sindical, para não apenas sobreviver, como para fazer um novo sindicalismo, mais forte e mais perto da sociedade, trazendo verdadeiros resultados para o trabalhador.

 

Dentre os participantes da reunião estavam: Servidores de Ribeirão; Professores de goiana; Professores de Araçoiaba; Bancario de goiana; Bancario de jaboatao; Comerciarios de Arxoverde; Comerciarios do Cabo; Sitramico; Comerciarios de ipojuca; Taxistas de Pernambuco; Feeb-AL/PE/RN; Servidores de Paulista; Ugt Ceará; Ugt Bahia; Ugt Sergipe.


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