21/09/2020
Por iniciativa do Fórum Estadual de Liberdade Sindical, a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), realizou ontem (16), audiência pública sobre “A exposição ao risco dos trabalhadores paranaenses durante a pandemia do coronavirus”. A proposição dessa audiência foi do deputado estadual Arilson Chiorato (PT), integrante da Frente Parlamentar do Coronavirus na Alep, responsável pelo encontro.
A UGT-Paraná - integrante do Fórum Estadual de Liberdade Sindical - esteve representada pela secretária geral da Central e diretora da Federação dos Bancários do Paraná, Iara Freire (foto). Fazem parte do Fórum, representantes do Ministério Público do Trabalho e outras centrais sindicais. Para a audiência pública foram convidados os médicos Roberto Ruiz e Zuher Handar, além de parlamentares ligados à saúde e à classe trabalhadora.
A audiência pública foi transmitida ao vivo pela TV Assembleia-10.2, canal aberto, 16 NET, pelas redes sociais Facebook, Twitter e YouTube, e pelas redes sociais da UGT-Paraná e das outras centrais sindicais.
Iara Freire explica que “estamos conseguindo ampliar esta discussão, que é fundamental nesse momento de retomada da maioria das atividades laborais. Após diversas ações, inclusive com a participação do presidente nacional da UGT, Ricardo Patah - que esteve em contato com o governador do Paraná, Ratinho Júnior -, conseguimos recentemente a criação do Comitê Estadual de Proteção ao Trabalhador, de formato tripartite, com a participação da UGT e outras centrais sindicais, de representantes dos empresários e do governo estadual”.
O QUE QUEREMOS
Ainda segundo Iara Freire, “com a realização da audiência e com a solicitação dos deputados de que o Fórum envie um relatório para os deputados, as centrais devem elaborar objetivamente o que queremos da Assembleia ou o que pretendemos como resultado desta audiência pública. Cada dirigente elencou diversos pontos críticos. Desta forma iremos citá-los e identificar o papel que o Legislativo poderá ter na solução ou encaminhamento de cada um, para não ficar somente no discurso. Precisamos de ações práticas. Precisamos identificar e dizer o que queremos”.
Ainda de acordo com a sindicalista, “situações críticas estão acontecendo, e como foi citado, tem o caso dos frigoríficos ainda sem solução, temos a questão dos trabalhadores da construção em situação precária, temos a subnotificação e falta de conhecimento das categorias profissionais que mais tem adoecido e/ou que foram a óbito, trabalhadores bancários em vias de retorno ou já retornando, Judiciário pressionado o retorno dos servidores, policiais ainda em risco ... Podemos listar muito mais ainda, associado a uma falta e campanha publicitária mais efetiva sobre a pandemia ainda estar em curso e a necessidade de redobrarmos os cuidados neste momento para vencermos a batalha”.
CLIQUE AQUI e assista ao vídeo da audiência pública na ALEP
UGT - União Geral dos Trabalhadores