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Greve na BrasilSat, em Curitiba


17/06/2014

Entrou no segundo dia a greve geral dos trabalhadores da empresa BrasilSat, em Curitiba (PR). A paralisação, por tempo indeterminado, iniciada na manhã de segunda-feira, (16/6), atingiu as duas unidades da empresa, uma no bairro Santa Cândida e outra na CIC (Cidade Industrial de Curitiba). São mais de 700 trabalhadores que cruzaram os braços reivindicando a manutenção da PLR (participação nos lucros e resultados) e o vale-mercado de R$ 170,00. grevbrasil-005.jpg“Infelizmente a empresa se posicionou contra esses dois benefícios já acordados anteriormente nos Acordos Coletivos”, destacou o secretário geral do Sinttel – Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Paraná (filiado à UGT), Álvaro José Tedesco.

 

O que chamou a atenção dos trabalhadores no primeiro dia de paralisação foi a truculência da polícia militar, chamada pela empresa para coibir o movimento grevista na unidade Santa Cândida. “A ostentação desproporcional da PM, inclusive com o porte de armas de grosso calibre, foi totalmente desnecessária”, avalia o diretor da UGT-PARANÁ, Rogério Kormann. Ele lembrou que a greve dos trabalhadores da BrasilSat é totalmente pacífica e legítima, dentro da legalidade e amparada por todos os trâmites jurídicos necessários. “A PM agiu em nome da empresa, contra os trabalhadores e reprimindo os grevistas”, denunciou o diretor do Sinttel, Ivo Stachewski.

 

Na unidade CIC a greve teve a adesão de 100% dos trabalhadores, paralisando completamente as linhas de produção da BrasilSat. “A posição da empresa em não negociar a PLR e o vale-mercado chega a ser patética” diz o diretor do Sinttel, Sidnei Antonio da Silva. O sindicalista lembra que a BrasilSat é a empresa mais rentável do setor no sul do país”. Sidnei destacou ainda que a empresa já há algum tempo vem praticando assédio moral contra os trabalhadores que reivindicam a PLR e o vale-mercado. “ São constantes as ameaças de ‘gancho’ e de demissão”, denuncia a o diretor do sindicato.

 

“Mais uma vez os trabalhadores têm de usar do recurso da greve para lutar por seus direitos. Isso é um absurdo sob a ótica de gestores contemporâneos que sabem valorizar o potencial produtivo de sua mão  de obra, que somos nós  trabalhadores”, diz o presidente da UGT-PARANÁ, Paulo Rossi. Para Rossi, o que é visto hoje na BrasilSat está na contramão das relações saudáveis de mercado. Ele lembrou que a empresa só atingiu a liderança no setor devido aos seus funcionários. “E na hora de retribuir as metas cumpridas, pagando a PLR ou proporcionando uma alimentação melhor aos trabalhadores, a empresa dá as costas e se nega a negociar com o sindicato”.  O presidente da UGT-PARANÁ agradeceu a solidariedade dos companheiros ugetistas que acompanham o movimento grevista, entre eles os diretores do Seletroar, Sindacs, Sitro, Sindelpar e do Seecomed.

 

Fonte: UGT Paraná


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