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2ª Plenária da Regional Noroeste da UGT-Paraná


29/07/2014

Lideranças sindicais da UGT e parlamentares participaram da 2ª Plenária da Regional Noroeste da UGT-PARANÁ realizada em Maringá (PR), na sede do SINCOMAR-Sindicato dos Comerciários de Maringá (filiado à UGT), dia 25 de julho. Além de questões específicas da regional, os participantes debateram dois temas relevantes para a cidadania: a questão da violência contra as mulheres e os desafios e perspectivas com a nova fase de imigração no Brasil. Para as palestras foram destacados a escrivã da Delegacia da Mulher de Paranavaí, Vanessa Rocha Marques e o advogado trabalhista Walter de Souza Fernandes.

 

O presidente da Regional  Noroeste da UGT-PARANÁ e do SINCOMAR, Leocides Fornazza, o ‘ Léo’, abriu os trabalhos apresentando as lideranças da UGT  estadual, das regionais Litoral, Norte e Oeste e os representantes do legislativo  municipal de Maringá e região. “Com a realização dessa segunda plenária,  a Regional Noroeste da UGT-PARANÁ reforça os princípios de cidadania de nossas lideranças sindicais”, destacou Léo. O presidente da regional lembrou que ao debater temas relevantes às mulheres e aos imigrantes, a UGT cumpre com seu papel de praticar um verdadeiro sindicalismo cidadão, ético e inovador. Ele lembrou ainda do grande número de imigrantes que estão sendo levados ao noroeste paranaense. “Muito além de debater esses temas, as centrais sindicais e os poderes públicos  têm de determinar ações eficazes no combate à violência contra as mulheres. Outra questão preocupante é quanto ao grande número de imigrantes que o Brasil vem acolhendo. Não podemos deixar que esses trabalhadores sofram com ações de empresários aproveitadores e passem a vivem em condições análogas ao trabalho escravo, em especial os mais de 3 mil haitianos e bengaleses que vieram para nossa região nos últimos meses”. 

 

O presidente da UGT-PARANÁ, Paulo Rossi lembrou aos presentes da importância das lideranças sindicais no processo eleitoral 2014. “Todos nós, líderes sindicais, temos de levar às nossas bases os nomes dos candidatos comprometidos de fato com a agenda trabalhista, seja ela estadual ou nacional. Temos de mostrar quem são os candidatos oportunistas, que fazem do processo eleitoral um verdadeiro ‘ balcão de negócios’. A UGT está acompanhando atentamente as propostas dos postulantes ao governo do estado,  à Assembleia Legislativa e ao Congresso.

 

PALESTRAS

 

A escrivã da Delegacia da Mulher de Paranavaí, Vanessa Rocha Marques falou sobre as ações para coibir a violência contra as mulheres, desde as relações familiares até o convívio social. “As mulheres estão, aos poucos, perdendo  o medo de denunciar seus agressores, sejam eles maridos, filhos, irmãos, pais, tios, parentes ou qualquer outra pessoa”,  destacou Vanessa.  Na opinião da escrivã, apesar do amparo de centro de apoio às mulheres, faltam ainda muitas mudanças de comportamento, principalmente dos homens que se acham  ‘donos’ das mulheres. “Antes quem batia em mulher era covarde, agora é criminoso. Mas, infelizmente, muitas vezes  as medidas protetivas às mulheres e aos filhos condena-os a ficarem trancados, escondidos, enquanto seus agressores permanecem soltos”, frisou Vanessa. Por sua vez a secretária da Mulher da UGT-PARANÁ, Elizabete Madrona propôs  que a central encaminhe aos candidatos ao governo do estado uma carta-compromisso de criação de uma Secretaria Estadual da Mulher. “Temos de ter esse compromisso de nosso futuro governante para que sejam implantadas ações mais eficazes no  combate à violência contra as mulheres”, disse Elizabete.

 

Em sua palestra o advogado trabalhista Walter de Souza Fernandes apresentou uma abordagem sobre a imigração brasileira nos últimos anos, em especial no noroeste paranaense. “Temos de quebrar alguns paradigmas desse processo, entre eles o de que os imigrantes tiram postos de trabalho de brasileiros”, disse Walter. O advogado exemplificou o caso dos mais de 3 mil imigrantes  haitianos vivendo em Maringá e região. “A escassez da mão-de-obra foi compensada com esses trabalhadores haitianos que passaram a contribuir no ciclo produtivo industrial, gerando mais renda e recursos para a região”, disse Walter. Mas ele lembrou que o sistema sindical tem de estar acompanhando sistematicamente a inclusão desses imigrantes no mercado de trabalho, principalmente nos setores que empregam um grande número de imigrantes ilegais. “Muitas vezes, sem os devidos documentos, essas pessoas  ficam vulneráveis à exploração e obrigados a viver e produzir em condições precárias, em regime  de escravidão”, denunciou o advogado.

 

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Fonte: UGT-PARANÁ

 

 


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