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Mulheres da UGT sensibilizam bandeiras de luta e unem todos numa única causa: o combate ao câncer de mama


08/10/2014

Com foco na saúde da mulher trabalhadora, a Secretaria da Mulher da União Geral dos Trabalhadores (UGT), com apoio de seu sindicato filiado, Siemaco, promoveu, neste 08/10, o “Seminário da Campanha Outubro Rosa – Conhecer para Prevenir”.

 

Movimento que teve início em 1997, nos Estados Unidos, o Outubro Rosa foi criado para conscientizar e sensibilizar a população mundial sobre o cuidado que se deve ter com o câncer de mama. Hoje no Brasil são cerca de 57 mil mulheres diagnosticadas com o câncer de mama, por ano, sendo que 30 mil destas acabam morrendo. O câncer de mama não tem prevenção, mas o diagnóstico precoce é muito importante, para que se tenha a cura.

 

Com o propósito de uma sociedade igualitária, com a participação de todos, homens e mulheres da UGT se unem também na luta pela saúde. “Essa campanha tem uma questão simples, que é a da conscientização do câncer de mama. Toda a mulher deve ter o direito de fazer o exame da mamografia, que é um passo importantíssimo para se curar”, introduz Cássia Bufelli, secretária da Mulher da UGT. 

 

A mulher trabalhadora muitas vezes deixa de fazer o exame por dificuldade no agendamento do serviço público ou deixa de fazer a mamografia para não faltar no trabalho ou porque são chefes de família e acabam descuidando da própria saúde. 

 

Para dar apoio na saúde preventiva da mulher e exterminar as mortes causadas por esta doença, Cássia Bufelli levantou a proposta de a UGT levar no próximo Congresso, na pauta da agenda de reivindicações, uma página dedicada ao apoio desta causa. “Gostaria de pedir que os sindicatos filiados da UGT abracem essa causa e que estabeleçam o direito da mulher poder ter uma falta anual no trabalho para a realização da mamografia”, defende.

 

Proposta que foi aceita por unanimidade pelos dirigentes ali presentes. Ricardo Patah, presidente nacional da UGT, destacou que todas as atividades cidadãs que a UGT faz, seja na saúde, na sustentabilidade, nas questões de raça e gênero, e acessibilidade, são desenvolvidas por mulheres. 

 

“A UGT é mulher! Essas ações partem delas, pela responsabilidade, pela sensibilidade, pela percepção. E essa, a da prevenção, é uma tarefa cidadã. A UGT nacional está se comprometendo em dar uma dimensão ampla para esta campanha. Temos que dar sequência, tornar factível, sair das palavras e ir para as ruas. Fico feliz em presidir uma central mulher, cidadã e focada nesta questão!, comemora o presidente Patah.

 

Moacyr Pereira, secretário de Finanças da UGT e presidente do Siemaco, frisa a importância dessa luta em uma categoria cuja maioria é composta por mulheres. Para ele, muitas mulheres conquistaram cargos de chefias, de prefeitas, presidentes, ministras, deputadas, embora falte ainda muito a conquistar.

 

“Parabenizo este avanço e conquistas que as mulheres vêm alcançando ao longo do tempo. Mas ainda há muita violência. Na nossa categoria, o índice de violência doméstica é impressionante, violência laboral, e a violência de perder uma companheira, vitimada pelo câncer, é uma luta que deve ser combatida. Independente de homem, mulher, raça ou crença religiosa, temos que nos unir para preservar vidas”, ressalta Moacyr Pereira.

 

Para Márcia Adão, secretária da Mulher do Siemaco, embora o exame do câncer de mama seja um assunto que ainda assuste muito, ainda é o melhor remédio. “É preciso multiplicar essa ideia da conscientização, como um gesto de solidariedade”, reforça.

 

Fátima Santos, secretária da Mulher da UGT Estadual do Rio de Janeiro, destacou as atividades e conquistas nos encaminhamentos de mulheres diagnosticadas nos 3 anos de ações que vêm sendo feitas pelo Sindicato dos Comerciários do Rio.

 

Tina Ramos, conhecida como Tininha, é fundadora da Unaccam (União e Apoio ao Combate do Câncer de Mama) e da Femama (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama). Tem como missão capacitar voluntários tornando-os multiplicadores de informações em saúde mamária e prestar apoio aos pacientes com câncer de mama e seus familiares. Ela promove cursos para empresas, com apoio da classe médica.

 

Considerada a doutora do amor, alerta para a importância da mamografia, da observação de alterações no corpo e o autocuidado. E deixa um conselho: “Dizem que quem procura acha, mas quem acha cura!”

 

Para a médica e professora Dra. Albertina Duarte Takiuti, ações como essas da UGT, que trazem as mulheres do dia a dia da mulher, da saúde, este trabalho vai além, porque na divulgação, já começa um trabalho coletivo de valorização da saúde da mulher. “Nessa discussão já cria um coletivo de ação e esperança e a UGT para  a ser uma agente de saúde”.

 

Dra. Albertina ressalta a importância de tratar o amor, a autoimagem, o carinho e reconhecimento pela mulher. O resgate do olhar da mulher que foi diagnosticada com câncer é muito importante no processo da luta para a cura. 

 

“Esse trabalho vem para resgatarmos esse ânimo na mulher e resgatar muitos prazeres em nossas vidas. E nós, na qualidade de dirigentes e multiplicadores, temos o compromisso de passar essas informações. Esse é o papel da UGT nacional, de direcionar e levar adiante essas políticas. Temos orgulho em vestir a camisa rosa, assim como vestiremos a camisa azul em novembro, com as ações de conscientização para a saúde do homem”, finaliza Cássia Bufelli.

 

Mariana Veltri, imprensa UGT

 


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