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Jovem se refugia nos estudos e adia início da vida ativa


15/12/2014

Enquanto os homens mais velhos estão desencantados com o mercado de trabalho atual, os mais jovens estão ficando mais tempo na escola, retardando sua entrada na força de trabalho, mas potencialmente melhorando suas eventuais perspectivas econômicas.

 

Michael Cervone, 25 anos, se abrigou na escola durante os anos mais sinistros da recuperação pós-recessão. Ele se matriculou em três cursos na Youngstown State University, em Ohio, em educação de primeira infância, educação especial e psicologia. "Fiz isso para melhorar minhas chances de obter um emprego porque sabia o quanto a coisa era competitiva", disse ele.

 

Na outra ponta do espectro de 25 a 54 anos, muitos homens mais velhos que perderam empregos recuaram para benefícios por invalidez ou começaram a sacar de poupanças para aposentadoria. Para alguns desses que trabalharam na indústria de transformação ou na construção civil, e agora só conseguem encontrar trabalho em serviços, o obstáculo não é somente a diferença salarial; é também a humilhação de ficar exposto ao público.

 

William Scott Jordan, 54 anos, aposentou-se da Guarda Nacional do Exército em dezembro de 2013 após uma década de serviço em tempo integral. Ele recebe benefício por invalidez parcial de US$ 230 mensais e receberá uma pensão quando completar 60. Gostaria de um emprego até lá, mas não se sente capaz de voltar ao trabalho em construção.

 

Jordan, que vive em Sumter, Carolina do Sul, procura todos os dias em novas listas de empregos e já preencheu "15 a 20" pedidos no ano passado - para lugares tão variados como lojas de tintas e agências de investigações privadas - mas só foi chamado para uma entrevista. Ele ajuda a cuidar de seus netos. Limpa a casa. Tentou até voltar à escola.

 

No terceiro grupo estão homens como Frank Walsh, de Maryland (leia texto acima), jovem demais para se aposentar, mas mal preparado para encontrar trabalho novo. Ele continua pagando contribuição sindical na tentativa de obter pensão, mas isso significa que ele não pode obter um emprego de eletricista não sindicalizado. "Quando alguém me pergunta o que faço, digo: sou eletricista. Mas sinto que não é verdade. Não sou mais nada", afirmou.

 

Agora, ele diz que prefere tentar um emprego de escritório. Walsh usou e-mail pela primeira vez no mês passado, e pretende voltar a faculdade comunitária para aprender informática.

 

Fonte: Estadão


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