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ALESP é palco de mulheres políticas e aquelas que buscam liderança feminina nos diversos setores da sociedade


31/03/2015

Vice-presidente da UGT e secretário de Turismo do Estado de São Paulo, o deputado federal Roberto de Lucena, esteve presente na cerimônia de abertura para demonstrar seu apoio à luta da mulher no universo político.

 

Como parte de suas bandeiras da conquista da mulher no mercado de trabalho, na política e em espaços públicos, por cargos de chefias, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) e o núcleo Estadual de São Paulo (Nós Podemos SP) – que tem entre suas ações a igualdade de direitos da mulher por meio dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) – participaram nesta segunda-feira, 30/03, na Assembleia Legislativa de SP (ALESP), do 1o Fórum de “Representatividade da Mulher e suas ações na Política”, organizado pela Liga das Mulheres Eleitoras do Brasil (Libra).

 

O encontro, de iniciativa do deputado Fernando Capez, teve como objetivo expor as experiências de mulheres com compromisso e visibilidade no entendimento de suas ações na política e trazer o acesso à informação para a cidadã, apresentando um panorama para a atuação na educação política, permitindo a participação social de mulheres engajadas no trabalho de lideranças comunitárias.

 

Para o debate político, foram apresentados dois painéis: 

 

1o Painel – “Ações efetivas das Mulheres na Política”, com a presença de Alda Marco Antônio, Ana Paula Junqueira, Nancy Thame e Nâni Venâncio.

 

2o Painel – “Efetivação das candidaturas femininas nos Partidos Políticos: Erros, Acertos e Preconceitos”, que contou com as deputadas federais Mara Gabrilli e Renata Abreu, as deputadas estaduais Célia Leão e Lecy Brandão, a prefeita de São José da Bela Vista, Célia Ferracioli e Cidinha, que conquistou a vida política com sua história no movimento sindical..

 

Cristina Palmieri, coordenadora do Comitê de Sustentabilidade da UGT, Silvana Mesquita, secretária para Assuntos de Acessibilidade da UGT e presidente da ADPD, e Claudia Saleme, consultora de sustentabilidade ambiental do CEAESP e coordenadora de comunicação do núcleo Nós Podemos SP (ODM/SP), também estiveram presentes, ao lado de Dra. Guiomar Sartori, fundadora da LIBRA, Marta Lívia Suplicy, atual presidente da instituição - que tem esse trabalho de conscientização e valorização da mulher em todos os setores da sociedade -, Dalva Cristofoletti Paes da Silva, presidente do CEAME (Centro de Estudos e Apoio aos Municípios e Empresas), Maria Lúcia Amary, deputada e primeira vice-presidente da Assembleia Legislativa de SP, Dra. Valeria Capez, promotora de justiça do Ministério de SP e Sra. Silvia Afif.

 

Em encontro que trouxe as pioneiras na conquista de cargos de liderança da mulher no mundo corporativo, público e político, foi destacada a generosidade, a capacidade e a percepção da alma feminina para a competência na execução de tarefas políticas. Entre as que já estão no universo político e aquelas que não desistem da luta e continuam suas batalhas para se fazerem respeitadas por suas ações e ideais, o evento mostrou para o que veio: fincar uma pontinha de liderança em cada participante ali presente.

 

O mês de março, marcado pelo Dia Internacional da Mulher (08/03), reacende os debates e desafios para a participação feminina na vida política. “Hoje as mulheres representam 52% do eleitorado no país, o percentual de mulheres no congresso não chega a 10%, de acordo com o IBGE. Dos 513 deputados eleitos, 45 mulheres foram eleitas nas eleições de 2010. O que representa 9% do total, conforme dados do TSE”, salienta Capez, para o fato de que além dessa problemática, vem o não cumprimento dos partidos em preencherem 30% de suas vagas com mulheres no cargo. 

 

A cota dada aos partidos para dar espaço à mulher foi um passo de conquista, mas é preciso avançar mais, uma vez que a mulher não quer estar no partido por cumprimento de cotas, mas por seu valor e capacidade para exercer seu cargo.

entre problemas de violência domestica, nos 8 anos de lei Maria da penha

 

Para Maria Lúcia Amary, esses espaços devem ser ocupados pela ética, pela força e sensibilidade femininas. Parabéns a todas essas mulheres que aqui estão, porque a força de vocês é que nos encorajam a tomar atitudes para melhorar a sociedade”.

 

Dalva Cristofoletti ressalta a obsessão da mulher em querer fazer as coisas acontecerem. “Cada um tem o seu caminho e temos que respeitar a qualidade das pessoas. E só depende da gente. Tem que ter mais participação para não ficarmos mais na mesma”.

 

Marta Lívia Suplicy destaca que a mulher também não precisa ser candidatas a nada, mas discutir política. “Precisamos ser cidadãs e mulheres conscientes da nossa importância do nosso momento político. O sonho de nós, é que com a mesma preocupação que a gente tem para sair, do sapato que vamos usar, é como está o nosso Brasil, como parte dos nossos interesses. Esta é uma oportunidade que nós temos, de nos empoderarmos. A gente só consegue construir uma ponte se  tivermos um mínimo de conhecimento de engenharia”, exemplifica.

 

As mulheres da história deixaram seu legado para o País continuar seu avanço. A coragem de Dra. Guiomar Sartori, há 40 anos, impulsionou outras mulheres. São Célias, Maras, que demonstram sua força nas ações, conquistaram respeito e direitos. Nanis, Nancys, Renatas, Lecys, Aldas, Anas e Cidinhas, que souberam ouvir as vozes da sociedade, seja em periferias, gabinetes, corporações e continuam a luta para se fazerem ouvidas e poder executar seu trabalho de liderança em ambientes ainda machistas.

 

As mulheres, independente de religião, orientação sexual ou partido, devem se manter unidas pela luta da igualdade e focar suas ações políticas, com braveza e inteligência,  na melhora de qualidade de vida das pessoas, seja em mobilidade urbana, educação, saúde e, acima de tudo, respeito.

 

Mariana Veltri – imprensa da UGT e Nós Podemos SP 

 


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