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Nações com renda maior priorizam educação e abertura econômica


04/05/2015

Embora não exista uma receita única de crescimento, há algumas medidas em comum que os países emergentes que têm conseguido avançar no processo de convergência de renda adotaram.

 

"Todos que chegaram lá tiveram uma melhora substancial na qualidade da educação", afirma o economista Otaviano Canuto, consultor do Banco Mundial.

 

Economistas citam também uma maior abertura da economia como um caminho comum, que aumenta a competição e o acesso a tecnologias mais avançadas.

 

Os países asiáticos são símbolos dessa estratégia. Filipe Campante, professor da Universidade Harvard, cita também o caso do Chile, uma economia aberta que tem conseguido modernizar a produção das commodities que exporta, como frutas.

 

Já a economia brasileira ainda é considerada fechada, mantendo várias barreiras às importações, por exemplo.

 

A redução de custos de transação, alcançada com medidas para diminuir a burocracia, também é vista como característica comum de nações que têm conseguido sustentar um movimento de convergência de renda.

 

A maior parte é bem colocada em rankings de facilidade para fazer negócios e liberdade econômica, ou vem evoluindo. São os casos de países do leste da Europa, como Polônia e Estônia, e de alguns latino-americanos, como Chile, Colômbia e Uruguai.

 

O Brasil, ao contrário, tem enfrentado dificuldade para avançar nessa área.

 

"Há muita resistência a reformas nessas áreas por parte de grupos que se beneficiam das regras existentes", afirma Canuto.

 

Segundo o economista, a existência de muitos subsídios concedidos pelo governo também atrapalha:

 

"Os agentes econômicos ganham mais interagindo com o setor público no Brasil do que competindo".

 

O analista Robert Wood, da EIU, afirma que, sem reformas que ataquem esses problemas, dificilmente o Brasil atingirá um nível mais elevado de desenvolvimento econômico e, como consequência, de renda.

 

Para ele, as medidas buscadas pela equipe econômica do governo de Dilma Rousseff podem elevar o crescimento para algo entre 2% e 3% ao ano.

 

"Isso é insuficiente para acelerar o processo de convergência de renda".

 

Fonte: Folha de S. Paulo


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