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UGT Goiás realiza mobilização no Dia Internacional da Mulher


07/03/2017

Diante das regras proposta pelo governo para a reforma da Previdência, a União Geral dos Trabalhadores de Goiás (UGT-GO), intensifica sua luta pelos diretos das mulheres realizando mobilização e panfletagem, nesta quarta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, a partir das 9h30, na Praça do Bandeirante seguindo para a Praça Cívica.

 

Para o Presidente da UGT de Goiás, Manoel do Bomfim Dias Sales, as mulheres construíram uma vida de luta e mobilização para conquistar direitos e espaço na sociedade. Diante do que foi conquistado não se pode aceitar um retrocesso. “Essa mobilização no dia Internacional da Mulher é para alertar a sociedade que há muito que avançar, as mulheres ainda não alcançaram a igualdade efetiva [entre os gêneros] e se ficarmos parados as coisas vão piorar, caso seja aprovado à nova reforma da Previdência”, afirma Bomfim.  

 

Desde o anuncio da proposta de reforma da Previdência, a UGT Goiás juntamente com a UGT Nacional e suas estaduais vem realizando várias ações contra o avanço da PEC 287.

 

 

Carta de Aberta - UGT Goiás 

 

A HORA É AGORA!

NÃO PODEMOS FUGIR DA LUTA! 

“A NOVA REFORMA DA PREVIDÊNCIA É DESCRIMINATÓRIA E VAI PREJUDICAR PRINCIPALMENTE AS MULHERES”

 

A nova reforma previdenciária coloca o princípio da equidade previsto na Constituição Federal de 88, no ralo, pois, institui idade mínima para aposentadoria de homens e mulheres aos 65 anos de idade.

O principal argumento dos defensores da equiparação é o crescimento da expectativa de vida da mulher. De fato, as mulheres demonstram comportamentos, estilos de vida e a genética que as beneficiam. Mas, será que em um País com tanta desigualdade social entre Estados, a expectativa de vida de uma mulher no sudeste é a mesma no nordeste? A reforma rompe também com a realidade das condições de trabalho das mulheres, aplicando regras iguais a pessoas em situações muito diferentes.

Sem contar que essa equiparação é injusta e vai prejudicar principalmente as mães. Afinal, ignora-se por completo o fato de que a mulher possui dupla jornada de trabalho e ainda ganha menos do que o homem para exercer as mesmas funções.

Além disso, a maternidade tem feito com que as mulheres se afastem do mercado de trabalho, principalmente pela falta de oferta de vagas em creches públicas que possibilitam às trabalhadoras conciliar seu empregos com os cuidados das crianças, após esgotado o prazo da licença-maternidade.

Ainda assim, mesmo que as mulheres tenham um tempo médio de contribuição menor que os dos homens, elas dedicam muito tempo às tarefas domésticas e aos cuidados com a família, horas que consomem e desgastam a trabalhadora, acrescentam valor à sociedade, mas não são remuneradas e sequer são computadas para fins de aposentadoria.

Com essa nova reforma da Previdência muitas brasileiras não vão conseguir aposentar com 100% do benefício.

Portanto, diante dessas regras rígidas, impostas, sem haver nenhuma discussão com a sociedade, sem dialogar com as centrais sindicais, representante legal dos trabalhadores, reafirmamos o compromisso da UGT Goiás na luta em defesa dos direitos das mulheres e intensificarmos as ações para impedir os avanços da PEC 287.

 

Manoel do Bomfim Dias Sales

Presidente da UGT- Goiás 

 

Fonte: Imprensa UGT Goiás

 


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