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Guarda-roupas dos brasileiros fica mais informal com a crise econômica


13/06/2017

A recessão potencializou uma tendência que já se observava na moda, a do uso de calças casuais. Em dois anos, a venda de peças sociais caiu 25%, enquanto o mercado geral perdeu 11,5%.

 

Os dados são da consultoria Iemi, que monitora o desempenho desse mercado.

 

Com a crise, as peças polivalentes ganharam fatia de mercado, afirma Marcelo Prado, sócio da empresa.

 

"Na recessão, o guarda-roupas dos brasileiros fica ainda mais informal, porque os consumidores postergam as compras de itens que só vão usar em poucas ocasiões", afirma Prado.

 

As calças sociais também estão associadas ao uso no trabalho, e com a alta do desemprego, ela perde mais vendas que as de outras modalidades, segundo ele.

 

As peças de uso profissional, como as de uniformes, foram as que tiveram o segundo pior desempenho durante a crise —queda de 22,4%.

 

"Esse segmento sempre sofre mais que outros em crises, e agora, com obras paradas e investimentos estancados, isso aconteceu de novo", afirma Fernando Pimentel, presidente da Abit (associação do setor de roupas e tecidos).

 

Toalhas e roupas íntimas —especialmente masculinas— são outras peças que enfrentam pioras mais fortes, segundo Pimentel.

 

A produção de confecções cresceu 5,5% nos primeiros meses de 2017, em parte porque as vendas do primeiro semestre de 2016 foram muito baixas. O desempenho não deve se manter assim até o fim deste ano.

 

Fonte: Folha de SP


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