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Uma das maiores cooperativas de saúde do Paraná está em vias de parar as atividades no Estado. Mas dessa vez a paralisação vai ser a resposta dos trabalhadores da Unimed ao desrespeito da direção da cooperativa para com seus funcionários.

Segundo o Secoomed-PR  (sindicato que representa os trabalhadores em cooperativas de saúde no Paraná), entidade filiada a União Geral dos Trabalhadores (UGT),  os planos de saúde tiveram um reajuste na ordem de 13,55%, mas na mesa de negociação para discutir o índice de reajuste salarial, foi oferecido aos trabalhadores apenas 5% de reposição das perdas no período.

“As negociações com a Unimed não vêm avançando em nenhum sentido”, diz o presidente do Secoomed-PR, Rogério Kormann.  O dirigente sindical alerta que,  caso  a Unimed não reveja sua proposta, os trabalhadores poderão parar integralmente as atividades, afetando o atendimento de mais de 600 mil pessoas. Kormann compara ainda  a Unimed ao Sistema Único de Saúde: “a Unimed cobra valores exorbitantes de seus clientes, com a aplicação de reajustes fora da realidade, mas  desvaloriza seus funcionários, precarizando  o atendimento aos usuários.  Precisamos com urgência que a direção da Unimed reveja sua política de relações com os trabalhadores, por que o ônus desse descaso vai cair, infelizmente, no colo de quem paga suas mensalidades rigorosamente em dia”, adverte Rogério Kormann.