UGT UGT

Filiado à:


Filiado Filiado 2

Notícias

EUA suspendem importação de carne bovina do Brasil


23/06/2017

O secretário de Agricultura dos Estados Unidos, Sonny Perdue, anunciou nesta quinta-feira, 22, a suspensão de todas as importações de carne bovina in natura do Brasil, por causa de “preocupações recorrentes” com a segurança do produto destinado ao mercado americano. A medida continuará em vigor até que o Ministério da Agricultura do Brasil adote ações “corretivas” para atender as exigências do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).

 

A decisão é um revés significativo para os exportadores de carne brasileiros, que haviam conseguido abrir o mercado americano para seus produtos em junho de 2015. O primeiro embarque, no entanto, ocorreu apenas em setembro do ano passado. Embora o volume de exportação ainda não seja relevante, o mercado americano, por ser um dos mais exigentes, serve de referência para que outros países decidam comprar a carne brasileira.

 

Entre janeiro e maio deste ano, os frigoríficos brasileiros embarcaram para o mercado americano 4,68 mil toneladas de carne in natura, ou US$ 18,9 milhões. Já a China, o principal importador, adquiriu no período 52,88 mil toneladas de carne bovina in natura, ou US$ 219,7 milhões de dólares, conforme a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).

 

O secretário de Agricultura dos Estados Unidos, Sonny Perdue, anunciou nesta quinta-feira, 22, a suspensão de todas as importações de carne bovina in natura do Brasil, por causa de “preocupações recorrentes” com a segurança do produto destinado ao mercado americano. A medida continuará em vigor até que o Ministério da Agricultura do Brasil adote ações “corretivas” para atender as exigências do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).

 

A decisão é um revés significativo para os exportadores de carne brasileiros, que haviam conseguido abrir o mercado americano para seus produtos em junho de 2015. O primeiro embarque, no entanto, ocorreu apenas em setembro do ano passado. Embora o volume de exportação ainda não seja relevante, o mercado americano, por ser um dos mais exigentes, serve de referência para que outros países decidam comprar a carne brasileira.

 

 

Entre janeiro e maio deste ano, os frigoríficos brasileiros embarcaram para o mercado americano 4,68 mil toneladas de carne in natura, ou US$ 18,9 milhões. Já a China, o principal importador, adquiriu no período 52,88 mil toneladas de carne bovina in natura, ou US$ 219,7 milhões de dólares, conforme a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec). 

 

Quando o escândalo da operação Carne Fraca estourou, os EUA mantiveram as importações do Brasil, enquanto outros países as suspenderam. De acordo com nota do Departamento de Agricultura, desde que a operação foi revelada, em março, as autoridades sanitárias americanas estavam reinspecionando 100% dos carregamentos de carne enviados pelo Brasil. Nesse período, os EUA rejeitaram 11% dos produtos. “Essa cifra é substancialmente superior ao índice de rejeição de 1% de embarques de outros países”, disse o comunicado.

 

“Assegurar a segurança da oferta de alimentos em nossa nação é uma de nossas missões críticas e é uma que encaramos com grande seriedade”, declarou o secretario de Agricultura, Sonny Perdue. De acordo com a nota, a recusa foi motivada por “preocupações de saúde pública, condições sanitárias e questões de saúde animal”.

 

Na quarta-feira, o Estado revelou que o Ministério da Agricultura do Brasil havia suspendido as exportações de cinco frigoríficos depois de queixas do governo americano. Segundo Abiec, o problema era a reação de alguns animais à vacina contra febre aftosa, que pode provocar abscessos na carne. A decisão anunciada hoje pelo USDA se sobrepõe à do governo brasileiro. Até a suspensão dos cinco frigoríficos, o Brasil tinha 31 unidades habilitadas a exportar para os EUA.

 

+ SUSPENSÃO DE EXPORTAÇÃO DE CARNE É 'CONTRATUAL'

 

Na última quarta-feira, o senador democrata Jon Tester havia enviado carta ao secretário de Agricultura pedindo a suspensão “imediata” das importações de carne do Brasil. “É cada vez mais claro que esses produtos representam uma ameaça aos consumidores americanos ao mesmo tempo em que prejudicam os rancheiros americanos”, escreveu Tester, que representa o Estado de Montana, uma das principais regiões de criadores independentes de gado.

 

“Em março, um escândalo de corrupção na indústria de produção de carne no Brasil levou várias nações, como China, Arábia Saudita e México, a suspender de maneira temporária as importações de carne do Brasil”, ressaltou o parlamentar. Segundo ele, os Estados Unidos optaram por estabelecer um sistema de reinspeção total que onera o contribuinte americano.

 

O secretário de Agricultura dos Estados Unidos, Sonny Perdue, anunciou nesta quinta-feira, 22, a suspensão de todas as importações de carne bovina in natura do Brasil, por causa de “preocupações recorrentes” com a segurança do produto destinado ao mercado americano. A medida continuará em vigor até que o Ministério da Agricultura do Brasil adote ações “corretivas” para atender as exigências do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).

 

A decisão é um revés significativo para os exportadores de carne brasileiros, que haviam conseguido abrir o mercado americano para seus produtos em junho de 2015. O primeiro embarque, no entanto, ocorreu apenas em setembro do ano passado. Embora o volume de exportação ainda não seja relevante, o mercado americano, por ser um dos mais exigentes, serve de referência para que outros países decidam comprar a carne brasileira.

 

Entre janeiro e maio deste ano, os frigoríficos brasileiros embarcaram para o mercado americano 4,68 mil toneladas de carne in natura, ou US$ 18,9 milhões. Já a China, o principal importador, adquiriu no período 52,88 mil toneladas de carne bovina in natura, ou US$ 219,7 milhões de dólares, conforme a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec). 

 

Quando o escândalo da operação Carne Fraca estourou, os EUA mantiveram as importações do Brasil, enquanto outros países as suspenderam. De acordo com nota do Departamento de Agricultura, desde que a operação foi revelada, em março, as autoridades sanitárias americanas estavam reinspecionando 100% dos carregamentos de carne enviados pelo Brasil. Nesse período, os EUA rejeitaram 11% dos produtos. “Essa cifra é substancialmente superior ao índice de rejeição de 1% de embarques de outros países”, disse o comunicado.

 

“Assegurar a segurança da oferta de alimentos em nossa nação é uma de nossas missões críticas e é uma que encaramos com grande seriedade”, declarou o secretario de Agricultura, Sonny Perdue. De acordo com a nota, a recusa foi motivada por “preocupações de saúde pública, condições sanitárias e questões de saúde animal”.

 

Na quarta-feira, o Estado revelou que o Ministério da Agricultura do Brasil havia suspendido as exportações de cinco frigoríficos depois de queixas do governo americano. Segundo Abiec, o problema era a reação de alguns animais à vacina contra febre aftosa, que pode provocar abscessos na carne. A decisão anunciada hoje pelo USDA se sobrepõe à do governo brasileiro. Até a suspensão dos cinco frigoríficos, o Brasil tinha 31 unidades habilitadas a exportar para os EUA.

 

+ SUSPENSÃO DE EXPORTAÇÃO DE CARNE É 'CONTRATUAL'

 

Na última quarta-feira, o senador democrata Jon Tester havia enviado carta ao secretário de Agricultura pedindo a suspensão “imediata” das importações de carne do Brasil. “É cada vez mais claro que esses produtos representam uma ameaça aos consumidores americanos ao mesmo tempo em que prejudicam os rancheiros americanos”, escreveu Tester, que representa o Estado de Montana, uma das principais regiões de criadores independentes de gado.

 

“Em março, um escândalo de corrupção na indústria de produção de carne no Brasil levou várias nações, como China, Arábia Saudita e México, a suspender de maneira temporária as importações de carne do Brasil”, ressaltou o parlamentar. Segundo ele, os Estados Unidos optaram por estabelecer um sistema de reinspeção total que onera o contribuinte americano.

 

PRESTE ATENÇÃO: 

 

Alto índice de rejeição

 

1. Desde que a Operação Carne Fraca foi revelada em março as autoridades sanitárias americanas passaram a reinspecionar 100% dos carregamentos de carne enviados pelo Brasil

 

2.De lá para cá, os EUA rejeitaram 11% dos produtos – volume, que, segundo o Departamento de Agricultura, é “substancialmente superior” ao índice de rejeição de 1% de embarques de outros países

 

3.No início desta semana, o Ministério da Agricultura do Brasil havia suspendido as exportações de cinco frigoríficos depois de queixas do governo americano. O problema estava na reação de alguns animais à vacina contra febre aftosa, que pode provocar abscessos na carne.

 

Fonte: Estadão


Categorizado em: Geral,


logo

UGT - União Geral dos Trabalhadores


Rua Formosa, 367 - 4º andar - Centro - São Paulo/SP - 01049-911 - Tel.: (11) 2111-7300
© 2023 Todos os direitos reservados.