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Federação realiza passeata em Campinas em defesa dos direitos dos trabalhadores


30/06/2017

A sexta-feira, dia 30 de junho é marcada por diversos protestos em todo o País contra as reformas trabalhista e previdenciária que estão em trâmite na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. O movimento, organizado pelas centrais sindicais, que repudiam o retrocesso dos direitos trabalhistas, começou por volta das 10 horas no Largo do Rosário.

 

Em Campinas, do cruzamento da Av. Moraes Salles com a Av. Francisco Glicério já se podia ouvir as palavras de ordem que marcavam o discurso dos diretores sindicais: “Não é reforma, é demolição dos direitos trabalhistas!”. Iniciado às 10 horas no Largo do Rosário, o manifesto em repúdio às reformas trabalhista e previdenciária teve participação de vários sindicatos, da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e de outras centrais sindicais.

 

Além de diretores e trabalhadores dos sindicatos da Saúde de Campinas e Jaú, estavam ali representados por seus sindicatos categorias como as dos Comerciários de Limeira e Região e dos Ferroviários, que uniram vozes ao criticar os pontos das reformas que prometem desmantelar os direitos dos trabalhadores. 

 

Aproximadamente às 12h30, o carro de som saiu do Largo do Rosário em direção ao Largo do Pará, na frente da sede do Sinsaúde Campinas e Região. Quem acompanhava o carro aproveitou para distribuir folhetos de conscientização contra as reformas à população e aos lojistas. Para garantir a segurança dos manifestantes, policiais militares e agentes da mobilidade urbana, da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), interditaram a via durante o protesto.

 

Para o presidente da Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo e diretor nacional da Saúde da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Edison Laércio de Oliveira, as reformas trabalhista e previdenciária que o governo Temer quer aprovar é uma afronta aos direitos dos trabalhadores. “Temos que nos unir, cobrar dos deputados para que as reformas impostas pelo presidente da República não sejam aprovavam no Congresso. Os parlamentares precisam ouvir as centrais sindicais que estão lutando para que os trabalhadores não sejam mais prejudicados do que já são”, bradava Edison, enquanto pedia o apoio da sociedade.

 


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