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UGT-AM critica instalação da Central de Crédito do Basa em Rondônia


16/10/2017

A instalação da Central de Crédito do Banco da Amazônia em Rondônia foi tema de uma Audiência Pública realizada nesta segunda-feira (8) na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). A autoria da audiência foi do presidente da Comissão de Assuntos Municipais e Revisão Territorial da Assembleia Legislativa do Amazonas, deputado Platiny Soares (DEM).

 

O evento reuniu, no Auditório João Bosco, bancários, entidades representativas do setor primário e autoridades do Estado.

 

A realização do debate foi provocada pelo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários do Amazonas (SEEB-AM), que vê com preocupação a decisão do Banco da Amazônia de instalar uma central de crédito no estado de Rondônia e não no Amazonas.

 

O presidente da União Geral dos Trabalhadores do Amazonas (UGT-AM), Antonio Mardonio, que participou do debate como um dos membros da mesa, criticou a medida e afirmou que quem perde são os trabalhadores do campo e o Amazonas como um todo.

 

Para o autor da audiência, deputado Platiny Soares, é preciso analisar a decisão de maneira mais ampla, levando em consideração seus impactos nos pequenos e médios empreendimentos do interior e consequentemente na economia do Estado, visto que prejudica os produtores rurais do Amazonas.

 

“Queremos entender os motivos que levaram a tal decisão. Está claro que o Amazonas está avançando economicamente através do excelente desempenho do setor primário, que foi quem nos segurou quando o Polo Industrial de Manaus foi atingido em cheio pela crise mundial”, destacou Platiny Soares.

 

Na prática, a execução dos serviços de liberação de crédito deixa de ser realizada através das unidades do Banco da Amazônia localizadas no Amazonas, para ser desenvolvida apenas nas células do estabelecimento em Rondônia.

 

Para o presidente do SEEB-AM, Nindberg Barbosa dos Santos, é apenas uma questão de tempo para que o produtor rural e ribeirinho do Amazonas comece a sentir as dificuldades.

 

“A agricultura familiar do Amazonas está ameaçada. Não entendemos as justificativas para a mudança. O Banco da Amazônia possui profissionais capacitados e prontos para operar na liberação de crédito no Amazonas. Com a instalação da central de credito no estado de Rondônia, as liberações ficarão cada vez mais demoradas e certamente não será o nosso trabalhador a ter prioridade”, explicou Nindberg Santos.

 

Segundo o sindicalista, em 2016 o Amazonas liberou créditos na ordem de R$ 2 bilhões, beneficiando 3.952 trabalhadores não rurais e 30.769 trabalhadores rurais.

 


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