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Aposentado começa a receber o 13º


24/11/2017

Aposentados e pensionistas da Previdência Social passam a receber a segunda parcela do 13º a partir de hoje. A liberação do dinheiro acontece primeiro para os segurados que ganham pelo piso, de 1 salário mínimo (R$ 937,00). E depois, a partir do dia 1º de dezembro, o pagamento é feito para os segurados que ganham acima disso.

 

O valor do abono anual dos segurados do INSS deve ser o mesmo do benefício integral de dezembro. Uma primeira parte, equivalente a 50% da aposentadoria, foi paga entre agosto e setembro. Agora será repassada a outra metade da gratificação natalina.

 

Quem ganha pelo salário mínimo, por exemplo, recebeu a primeira parcela de R$ 468,50 em agosto e vai receber, a partir de hoje, a segunda parcela de mesmo valor. A quantia será creditada junto com o benefício de novembro, o que resulta num pagamento total de R$ 1.405,50.

 

O mesmo critério será usado para cálculo do valor a ser pago a quem ganha mais de um salário mínimo. Quem tem um benefício de R$ 2.000, suponhamos, vai receber a segunda parcela de R$ 1.000, a partir do dia 1º de dezembro e terá um crédito integral de R$ 3.000.

 

Quem tem direito

 

Terão direito à segunda parcela do 13º o segurado do INSS que recebe aposentadoria, pensão, salário-maternidade, auxílio-doença ou auxílio-reclusão.

 

O pagamento do abono não alcança quem ganha os chamados benefícios assistenciais, como o auxílio ao trabalhador rural, renda mensal vitalícia, o benefício assistencial de amparo ao idoso e à pessoa com deficiência, auxílio por acidente de trabalho, abono de permanência no serviço e o salário-família.

 

Consulta

 

Quem quiser conferir o valor do seu benefício pode fazer uma consulta pelo site da Previdência Social. Basta entrar no endereço www.previdencia.gov.br e clicar no ícone “Extrato de pagamento”. Uma nova aba se abrirá com quadros a serem preenchidos com o número do benefício, data de nascimento, nome e CPF do beneficiário.

 

Outras opções para checar os valores é ligar para Central de Atendimento 135, ou fazer uma consulta presencial em uma das agências da Previdência ou caixas eletrônicos dos bancos.

 

Uso consciente

 

O 13º salário é sempre um reforço para o orçamento e para muita gente terá um destino certo: pagamento de dívidas. Quem estiver endividado no cheque especial ou no rotativo do cartão de crédito não deve ter dúvidas em liquidar esses compromissos, que cobram os juros mais pesados do mercado. É, de longe, a melhor opção.

 

Isso pode trazer um alívio para o bolso, e vai ajudar a começar 2018 com as contas mais equilibradas. Lembrando que despesas com IPTU, IPVA, matrícula escolar e fatura do cartão com gastos das festas em dezembro estão à espera do consumidor logo na virada do ano.

 

Fazer uma reserva financeira é outro uso indicado a esse dinheiro, para que se tenha tranquilidade diante de situações inesperadas. Desde a necessidade de um tratamento médico, passando pela perda de emprego e, portanto, de renda, até o conserto do carro.

 

Vale a pena também começar uma poupança. Uma boa aplicação precisa oferecer rendimento, segurança e facilidade para saque. Se a pretensão é deixar o dinheiro aplicado por pouco tempo, uma opção que atende esses três pontos é a caderneta de poupança.

 

O rendimento atual da poupança está em 0,4372% ao mês, ou 5,25% ao ano, mas tende a cair a partir do dia 6 de novembro. Dia em que o Comitê de Política Monetária deve decidir o nível da taxa básica da economia, que é referência para cálculo da sua rentabilidade.

 

Outras aplicações de renda fixa, como CDBs, fundos de renda fixa e Tesouro Direto, podem oferecer remuneração nominal mais alta. Mas dependendo do investimento, há cobrança de imposto de renda, taxa de administração ou de corretagem. Já a caderneta é livre desses descontos.

 

Se a intenção for deixar o dinheiro aplicado por um ano ou mais, aí sim é possível encontrar remuneração mais interessante nos Títulos do Tesouro ou nos fundos de renda fixa.

 

Se a opção for gastar o 13º, convém fazer um planejamento, pesquisar preços e condições para usar bem e de forma consciente esse dinheiro.

 

Fonte: Estadão

 


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