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Sites piratas de vídeo faturam R$ 17 mi ao ano com publicidade, diz pesquisa


11/01/2018

Os dez maiores sites que veiculam vídeos piratas no Brasil somam 135 milhões de acessos mensais, o que rende a eles ao menos R$ 17 milhões de faturamento anual.

 

Os números são de pesquisa feita pelo Ibope Repucom a pedido da Motion Pictures Association da America Latina (associação da indústria de cinema e televisão), que avaliou o período de agosto de 2015 a agosto de 2016.

 

Segundo o levantamento, o faturamento vem de anúncios que são trazidos por redes que funcionam como intermediárias entre anunciantes e milhares de sites e aplicativos credenciados por elas para exibir conteúdo publicitário.

 

Ou seja, a marca que é cliente dessas redes consegue pulverizar rapidamente seus anúncios, por milhares de canais, de acordo com o público-alvo que querem atingir.

 

Para chegar ao resultado, foram usadas ferramentas de análise de dados que permitiram medir o número de visitas recebidas pelos sites.

 

As redes de anúncios que levam publicidade para esses sites foram identificadas, assim como o valor que elas cobram pelo serviço, de acordo com o número de visualizações oferecidas.

 

Com isso, chegou-se a um valor médio para cada mil visualizações das propagandas nos sites avaliados. O Ibope Repucom não informou qual o resultado dessa etapa do estudo, sob o argumento de ser informação sigilosa e estratégica.

 

A pesquisa considerou o número mínimo de cliques que um usuário precisa dar antes de assistir um filme em cada site analisado e quantas propagandas ele vê no percurso para chegar ao resultado final.

 

A MPA afirma que empresas que anunciam via rede de sites afiliados não estão levando em conta se os sites onde os anúncios aparecem seguem a lei nem se oferecem conteúdo de qualidade.

 

"Os sites piratas são interessantes para estes intermediários de publicidade pelo altíssimo volume de acessos e, consequentemente, pelos muitos cliques que geram para o anunciante", diz a associação, em nota.

 

A entidade defende que anunciantes levem em conta critérios que não sejam apenas a audiência para definir onde veicular publicidade. Também incentiva anunciantes a pedir para as suas redes a lista de sites onde a publicidade for ser distribuída.

 

"A busca indiscriminada por mais cliques acaba expondo anunciantes à associação de sua marca a atividades ilegais, como a pirataria", diz Ygor Valério, vice-presidente Jurídico e de Proteção de Conteúdos da MPA. 

 

Fonte: Folha de S.Paulo


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