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Mais de 4 mil trabalhadores marcam assembleia histórica da categoria


14/02/2018

Atendendo ao chamado do presidente Valdevan Noventa, militância debate ações contra maldades da nova lei trabalhista, reforma da Previdência e licitação dos transportes de São Paulo. Uma assembleia histórica. Assim se define o encontro dos profissionais em transportes, realizado na tarde de quarta-feira (7), na Quadra dos Bancários, no centro de São Paulo. Uma multidão, formada por mais de 4 mil trabalhadores, marcou presença num ato legítimo e deliberativo em afronta aos rumos capciosos do novo cenário trabalhista brasileiro.

 

O ato, encabeçado pelo presidente do SINDMOTORISTAS (entidade filiada à UGT), Valdevan Noventa, abordou temas que afetam diretamente a classe trabalhadora brasileira, como a nova lei trabalhista nº 13.467/17, a polêmica votação da reforma previdenciária que tramita no Congresso Nacional, a emblemática licitação dos transportes urbanos de São Paulo – que pretende diminuir a frota e, consequentemente, o emprego da categoria, atingindo cerca de 4 mil profissionais.

 

Além da categoria, representantes das centrais sindicais que coordenam a “Jornada Nacional de Luta”, prevista para ao próximo dia 19 de fevereiro, quando deverá acontecer a votação do texto da Reforma da Previdência no Congresso Nacional, também participaram do encontro.

 

Com um discurso de unidade na luta, os dirigentes sindicais manifestaram repúdio e indignação quanto aos ataques aos direitos dos trabalhadores e do povo, por meio das reformas trabalhista e previdenciária. Ressaltando a importância da participação dos trabalhadores em transportes para o sucesso do movimento. O presidente Valdevan Noventa destacou ainda que esse será um ano de muitas dificuldades e desafios, mas que existe a oportunidade de se fazer uma história diferente, pois em outubro acontecerão as eleições, inclusive para presidente da República.  

 

Nova Lei Trabalhista? Aqui, não!

No que depender do presidente Valdevan Noventa e do SINDMOTORISTAS, os patrões não conseguirão usar as brechas da lei para retirarem direitos da categoria. “Nova Lei Trabalhista? Aqui, não!”, disse Noventa ao criar o slogan de combate às maldades da nova legislação.

 

 “Algumas empresas do sistema já tentaram emplacar mudanças como homologação sem a presença do sindicato, por exemplo. A Viação Cidade Dutra, implantou o intervalo para descanso sem remuneração, mas teve que voltar atrás após os protestos dos trabalhadores junto com o secretário de Formação e Cultura, o ‘Sorriso’. Por isso, peço empenho e comprometimento dos diretores nas garagens que estão desrespeitando a nossa convenção coletiva que tem vigência até dia 30 de abril”, afirmou Valdevan.

 

Noventa falou ainda que na campanha salarial, o patronal virá disposto a precarizar os direitos dos trabalhadores, mas que o sindicato já está preparado para o combate.

 

Reforma da Previdência

“Nossa categoria nunca fugiu à luta. Estamos preparados para somar forças com outras categorias profissionais contra a reforma da Previdência. Não importa se a votação do texto será no dia 19, 20 ou 21 de fevereiro, os condutores de São Paulo vão acompanhar o movimento nacional ‘SE BOTAR PRA VOTAR, VAMOS PARAR’, organizado por todas as centrais sindicais”, afirmou o presidente.  

 

Licitação

Mais uma vez, o presidente do sindicato reiterou sua contrariedade com a licitação de ônibus. Contando aos trabalhadores que esteve reunido com o presidente da Câmara de Vereadores, Milton Leite, e com o Secretário Municipal de Mobilidade e Transportes, Sérgio Avelleda. “Nas reuniões, lembrei as autoridades que no ano passado foi assinado um documento garantindo que nenhuma linha será licitada sem a presença do cobrador dentro do ônibus. Aproveitei e fiz uma reivindicação para constar na licitação que os trabalhadores dos ônibus articulados e biarticulados recebam salário diferenciado”, disse.

 

Deliberações

Valdevan Noventa colocou em votação os seguintes temas: A nova lei trabalhista não entrará na categoria; reforma da Previdência se for colocada em votação no Congresso Nacional, a categoria deve parar; Plenária dia 16/02 para organização do movimento contra a reforma da Previdência. 

Por unanimidade e aclamação, os trabalhadores e dirigentes do sindicato aprovaram as ações sindicais.

 

Na ocasião, autoridades políticas e sindicais prestigiaram a assembleia dos condutores, entre as quais, o deputado estadual Campos Machado; vereador paulista Isac Féli; vereador de Taboão da Serra, Johnatan Noventa;  Bira, presidente da CGTB; Vagner Ribeiro, presidente da CUT; Canindé Pegado, dirigente da UGT, Adilson, presidente da CTB, Luiz Gonçalves, presidente da Nova Central São Paulo; Altino, dirigente do Conlutas; Brinquinho, presidente dos Condutores de Guarulhos; Natal, presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados da UGT; Félix, presidente dos Condutores de Mogi das Cruzes; e Nego Gérson, secretário geral do Sindmotoboy/SP.

 

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