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UGT em Sergipe acusa setor patronal de atraso nas negociações


20/05/2015

A União Geral dos Trabalhadores em Sergipe (UGT/SE) não está nada satisfeita com o patronato na condução das negociações da campanha salarial 2015/2016, com data base para 1° de maio.

 

De acordo com representantes de sindicatos filiados à UGT, desde março a pauta de reivindicações foi encaminhada ao setor patronal, que por sua vez, realizou a assembleia somente em 30 de abril, o que, segundo eles,  evidencia a intenção em resistir ao cumprimento da data base, bem como o desrespeito com o empregado no comércio, dificultando as negociações.

 

O secretário do sindicato dos Comerciários de Sergipe, Denison Barreto afirma que  o setor patronal alega estrategicamente não ter condições de atender a pauta de reivindicações. 

 

“Na verdade o que está sendo camuflada é a ganância do patronato para aumentar o lucro das empresas sem reconhecer a dívida que tem  de ordem econômica e social com os trabalhadores, que por sua vez não esperam pena e nem compaixão, mas uma negociação respeitosa”, afirma Denison.

 

“É preciso entendimento urgente e com contraproposta concreta, com resultados não somente referente à dívida econômica que o setor patronal tem com os trabalhadores, mas também na ordem social. Esperamos que na próxima reunião, os presidentes dos sindicatos patronais estejam presentes com propostas decentes até porque sabemos do crescimento e lucro do comércio nos últimos tempos”, Cobra o presidente do sindicato dos Empregados em Supermercados e Atacados de Sergipe, Manoel Oliveira.

 

Omissão

De acordo com o presidente da UGT/SE Ronildo Almeida, é preciso que as negociações saiam do discurso e que presidentes dos sindicatos do setor patronal participem das negociações. Para ele, os presidentes dos sindicatos do setor patronal não comparecem e enviam representações que não tem poder de decisão, segundo Ronildo, com a clara intenção de negar qualquer tipo de avanço das negociações.

 

“Não é se escondendo como alguns presidentes de sindicatos patronais tem feito, como o de tintas, na pessoa de Fernando Moraes; o de atacadistas, de Hugo Franca; concessionárias de veiculos, Francisco Rollemberg bem como de sua atual presidente Cynthia Faria Souto, que vão zerar suas divida tanto financeira quanto social com o trabalhador”, alerta.

 

“É vergonhoso o procedimento que eles tem adotado, principalmente o lider maior, presidente da Fecomércio e Sesc/ Senac, Laércio Oliveira, entidades com o compromisso de melhorar a vida dos trabalhadores”, destaca o presidente da UGT, Ronildo Almeida.

 

Ainda de acordo com Ronildo, é  preciso que as negociações saiam do discurso. “Não estamos mais na época de nomear capitães do mato ou capatazes  ao invés de uma mesa de negociação respeitosa entre capital x trabalho, no sentido de se discutir os avanços. O patronato precisa sair de meras palavras e partir para a prática”, cobra o presidente.

 


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