04/12/2020
Redução acontece desde 2012, porém, agravamento da situação se deu durante o desgoverno Greca
Na última semana, a secretária de saúde Marcia Huçulak deu uma declaração evidenciando algo que o SISMUC vem levantando desde o início da pandemia: faltam trabalhadores da saúde para abertura de mais leitos.Enquanto isso, com hospitais a cada dia mais lotados, o temor atinge os usuários do serviço público.
O risco de colapso do sistema de saúde era um alerta desde o início da crise do coronavírus. Mas, algumas medidas poderiam ter sido adotadas para que a situação não se agravasse. O reforço na proteção e a valorização dos trabalhadores da saúde, aliada a contratação de mais profissionais via concurso público, poderia preparar melhor o sistema para a segunda onda de infecções que chegou com força.
Nos últimos anos, a Prefeitura de Curitiba vivenciou uma redução no quadro de servidores, incluindo todos os cargos da saúde. A falta de contratações via concurso público resulta no enfraquecimento do sistema de saúde pública e, se a situação já era delicada antes da pandemia, agora ela se torna insustentável.
Se olharmos somente para o governo Greca, vemos que grande parte desse déficit ocorreu em sua gestão.
Além do concurso existente, a Prefeitura já deveria ter realizado concursos para a reposição e aumento do quadro das demais categorias. As centenas de trabalhadores que não foram contratados via concurso público fariam a diferença nesse momento crítico em que a saúde dos trabalhadores deveria ser prioridade. No entanto, com ou sem pandemia, a prioridade do desprefeito é a mesma: torrar dinheiro público em asfalto e propaganda, além de agradar os empresários com repasses milionários, como no caso dos poderosos do transporte público.
UGT - União Geral dos Trabalhadores