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Para protestar contra reestruturação, funcionários do Banco do Brasil fazem paralisação


27/01/2021

Em assembleias realizadas online e também de maneira presencial, diversos sindicatos que representam os bancários, filiados à Federação dos Estados de São Paulo e do Mato Grosso do Sul (FEEB SP/MS), decidiram realizar uma paralisação de protesto contra a reestruturação do Banco do Brasil. O movimento acontece nesta sexta (29).

 

No alvo do protesto, o plano já anunciado, que pretende fechar agências em todo o país e o Plano de Demissões Voluntárias (PDV), que prevê a dispensa de quase 5 mil funcionários. “Trata-se de mais uma mobilização contra a reestruturação que prevê o desmonte do banco e a demissão de 5 mil funcionários”, explica Jeferson Boava, presidente da Feeb SP/MS em entrevista ao site da entidade.

 

A greve integra um calendário de luta organizado pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Federações e Sindicatos de todo o país. Na semana passada, o movimento sindical realizou o “Dia Nacional de Luta”, que incluiu protestos presenciais e virtuais, por meio dos canais digitais.

 

“Foram inúmeras programações que envolveram bancários e bancárias de todo o país. Sindicatos estiveram em agências, postos de atendimentos e outras unidades do banco para dialogar com funcionários e com a população”, destaca Boava. De acordo com o presidente da Feeb, as manifestações foram expressivas também na internet. “Além do tuitaço, nossos representantes se manifestaram, também, por lives e reuniões online com funcionários e enfatizaram os impactos que o desmonte do banco causará para todo o país”, explica.

 

 

 

Críticas

 

“Serão centenas de agências fechadas, muitas delas em cidades do interior, que não dispõem de outras instituições bancárias. O plano prevê ainda dispensar 5 mil funcionários, prejudicando ainda mais o atendimento à população”, criticou Carlos Roberto Lopes Bueno,  presidente do Sindicato dos Bancários de Tupã, no interior paulista. De acordo com ele, o Banco do Brasil, por ser uma instituição pública, presta serviços relevantes, que impactam diretamente na vida dos brasileiros, principalmente os mais carentes. O líder sindical tupãense convocou a população para apoiar o movimento grevista. “É preciso protestar contra a reestruturação do Banco do Brasil, que vai aumentar o desemprego e piorar o atendimento”, concluiu Bueno.

 

Diretora da UGT-SP e do Sindicato dos Bancários de São José dos Campos, Débora Ferreira Machado lembrou que o a paralisação de protesto deve ganhar adesão nacional. "Foram realizadas várias assembleias e a tendência é de que o movimento seja articulado em várias cidades. O objetivo é chamar a atenção para este processo, que tem consequências negativas não somente para os funcionários do Banco do Brasil, mas para toda população", concluiu.




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