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Oi assina contrato para venda de ativos móveis para Tim, Vivo e Claro por R$ 16,5 bi


29/01/2021

Antiga 'supertele' brasileira e agora em recuperação judicial, empresa vai se dedicar somente à operação de fibra óptica

 

 

A Oi, que está recuperação judicial, informou nesta sexta-feira, 29, que foi assinado com Vivo (Telefônica Brasil), TIM e Claro o contrato para venda de suas operações de telefonia móvel por R$ 16,5 bilhões. Em leilão sem concorrência organizado em dezembro pelo Tribunal de Justiça do Rio, as três empresa ficaram com a operação celular da "supertele" brasileira. 

 

A empresa que nasceu em meio a polêmicas na época da privatização do Sistema Telebrás e que, nos governos petistas, recebeu um empurrão para se tornar uma "campeã nacional", vai agora se dedicar somente à operação de fibra óptica. 

 

Segundo a empresa, a operação está em conformidade com o Aditamento ao Plano de Recuperação Judicial homologado pelo Juízo da 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro em 5 de outubro de 2020.

 

Do total a ser pago à Oi, que tinha 15,8% do mercado, a maior parte (R$ 7,3 bilhões, ou 44,3%) será desembolsada pela TIM. A Vivo pagará R$ 5,5 bilhões, ou 33,3% do total. A Claro desembolsará R$ 3,7 bilhões (22,3% do total). Pela divisão acertada, as estimativas são de que a Vivo sairia de 33,5% para 38% de participação de mercado, a TIM de 22,2% para 28,5% e a Claro de 26,5% para 31,5%. Os 2% restantes seguiriam nas mãos de operadoras regionais, como a mineira Algar Telecom.

 

A efetiva conclusão da operação, com a transferência dos ativos móveis para as compradoras está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e à anuência prévia da Anatel, bem como ao cumprimento de condições precedentes usuais para operações dessa natureza, previstas no contrato.

 

"Essa transação, a partir de sua concretização, trará benefícios aos acionistas da TIM, por meio de geração de receitas e eficiências em virtude de sinergias operacionais, bem como aos seus clientes, em decorrência da melhoria na experiência de uso e qualidade do serviço prestado e, finalmente, ao setor como um todo em razão do reforço da capacidade de investimento, inovação tecnológica e competitividade", informou a Tim em nota.

 

A Vivo também destacou em fato relevante que a operação trará benefícios aos acionistas da companhia através de geração de receitas e eficiências em virtude de sinergias operacionais, bem como aos seus clientes, em decorrência do compromisso com a excelência na qualidade do serviço prestado. Para o setor como um todo, destaca, trata benefícios em razão do reforço na capacidade de realizar investimentos e criar inovações tecnológicas de maneira sustentável, contribuindo para a digitalização do País. 

 

Fonte: |Estadão




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