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O sindicato dos motoboys de São Paulo esteve como convidado no encontro de diversas instituições, sindicatos, associações, trabalhadores do Judiciário Trabalhista, profissionais que atuam no judiciário trabalhista na capital de São Paulo, entre outros.

Em praticamente todas as capitais brasileiras e principais cidades,  o ato gerou repercussão positiva e mostrou força.

O presidente Gil, representando os motoboys,  motoentregadores, entregadores, motofretistas e ciclistas profissionais,  defendeu a autonomia e competência da Justiça do Trabalho.

“Em 2017, o Ministério do Trabalho multou empresas de app por descumprimento de regras da CLT, o MPT também move ações civis públicas contra elas e agora, vem o STF e derruba tudo isso? É inadmissível “, relata Gil.

O tom de todos os discursos afirmou que o STF deve aprofundar os debates no Supremo sobre o assunto e, de acordo com entidades presentes no ato, encabeçadas pela Ordem dos Advogados do Brasil Seção São Paulo (OAB-SP), o STF está derrubando sentenças de fatos e provas já julgados pela justiça especializada no assunto, que é Justiça do Trabalho.

Para quem participou do movimento hoje, a insegurança jurídica trazida pelas ações do STF, não afeta somente os trabalhadores envolvidos diretamente em tais decisões, mas toda a sociedade porque gera perda de arrecadação fiscal e previdenciária, pois as empresas deixam de pagar os impostos devidos, e o pior: direitos trabalhistas para os trabalhadores que vivem a pior precarização trabalhista de todos os tempos.

Os organizadores do ato já estão se movimentando para às próximas ações.

No recado de hoje, ficou claro que os defensores da Justiça do Trabalho se movimentará para sensibilizar o STF sobre o tema.