28/01/2025
Neste 28 de janeiro, o Brasil celebra o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, uma data que relembra a memória de Eratóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares Lage, Nelson José da Silva e do motorista Aílton Pereira de Oliveira, brutalmente assassinados em 2004 na "Chacina de Unaí". Esses profissionais dedicavam suas vidas à luta contra o trabalho escravo, investigando denúncias em fazendas na zona rural de Unaí-MG quando foram vítimas de uma emboscada fatal.
A data, além de homenagear esses heróis, é um chamado à ação contra uma prática que ainda persiste no Brasil. Ricardo Patah, presidente nacional da UGT (União Geral dos Trabalhadores), destaca que o combate ao trabalho escravo não pode ser apenas um ato simbólico, mas um compromisso contínuo de toda a sociedade:
"O trabalho escravo é uma ferida aberta na nossa sociedade. A UGT reafirma seu compromisso em lutar por um mercado de trabalho digno, em que nenhum trabalhador ou trabalhadora seja submetido a condições desumanas. É fundamental fortalecer a fiscalização, ampliar a conscientização e exigir políticas públicas eficazes para erradicar essa prática no Brasil."
O trabalho escravo contemporâneo é caracterizado por jornadas exaustivas, condições degradantes, restrição de liberdade e servidão por dívida, afetando milhares de pessoas no país. Apesar dos avanços, como a criação da "Lista Suja" de empregadores, o desafio permanece grande.
A UGT reforça que a luta contra o trabalho escravo é um compromisso coletivo que deve unir governo, sindicatos, empresas e a sociedade civil. Neste dia, homenageamos aqueles que perderam suas vidas em defesa da dignidade e renovamos nosso esforço para garantir um futuro de justiça e igualdade para todos os trabalhadores brasileiros.
Juntos, podemos construir um país livre de exploração!
UGT - União Geral dos Trabalhadores