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O INSS anunciou que aposentados e pensionistas terão mais tempo para quitar seus empréstimos consignados. O ministro da Previdência, Carlos Lupi, observou que o prazo de pagamento foi estendido de 84 para 96 meses, ou seja, de sete para oito anos. Além disso, a medida também alcança as famílias que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC). O ministro explicou que a decisão alinha o prazo do empréstimo consignado aos dos servidores públicos, ajudando a reduzir o valor das parcelas.

 

“Estamos acompanhando esse prazo e com isso esperamos aliviar um pouco o peso da prestação. Chegamos à decisão no começo deste ano pela quantidade de empréstimos consignados que existe, mais de 16 milhões, e pelo aperto que as pessoas passam.”

 

INSTRUÇÃO NORMATIVA

 

Desde quinta-feira, 6, o INSS está divulgando a instrução normativa com as novas regras, que beneficiam quem tem crédito consignado tradicional, além do cartão de crédito consignado e o consignado de benefício. Além disso, o ministro explicou que, em qualquer um desses casos, o segurado poderá renovar o empréstimo com mais 12 meses para pagamento. A mudança, segundo Lupi, também favorece os bancos, pois a inadimplência é praticamente inexistente nesse tipo de crédito.

 

CURTAS

 

BOM PRATO – O Governo Federal anunciou que a partir deste ano, o limite de alimentos processados e ultraprocessados nas merendas das escolas públicas brasileiras será reduzido de 20% para 15% por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). A medida visa promover uma alimentação mais saudável, com foco em opções nutritivas, incentivo à produção local e valorização da diversidade alimentar regional.

 

IPCA - A estimativa do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do Brasil, passou de 5,5% para 5,51% em 2024. A projeção consta em recente Boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central (BC) que reúne as expectativas das instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.Há quatro semanas, a previsão era de 4,99% para o ano. Para 2026, a previsão da inflação também foi revista para cima, passando de 4,22% para 4,28%. Já para 2027 e 2028, as estimativas são de 3,9% e 3,74%, respectivamente.