Notícias

A subsede do Sinsaúde em Tupã cobra a regularização da situação de 223 Auxiliares de Enfermagem, que são obrigados a trabalhar como Técnicos de Enfermagem na Santa Casa, sem receber o salário da função. Desde o início de novembro do ano passado que o Sinsaúde reivindica a regularização da situação, caracterizada como desvio de função, e até agora nada foi feito.

Mais de 4 meses de silêncio! “A Santa Casa está ignorando a realidade e segue infringindo a legislação. A conduta é uma violação dos direitos trabalhistas”, afi rma o presidente da subsede do Sinsaúde na região de Tupã, Orides Vivi.

O desvio de função vai contra a regulamentação da profi ssão estabelecida pelo Cofen (Conselho Federal de Enfermagem) e, por isso, o problema foi denunciado ao COREN (Conselho Regional de Enfermagem) do Estado de São Paulo, responsável pela fi scalização. 

Vivi lembra que Auxiliares de Enfermagem, pela Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, no artigo 11, inciso II, não estão autorizados a atender pacientes graves. Os 223 Auxiliares da Santa Casa de Tupã atuam indevidamente nos setores de Pronto-Socorro, Centro Cirúrgico, Internação, UTI e Hemodiálise. 

No ofício endereçado ao provedor da Santa Casa, na época, Claudinês Luchi, o Sinsaúde exige a regularização da situação com a promoção imediata dos Auxiliares para Técnicos de Enfermagem.

"Esse problema afeta a todos, pois obriga o Auxiliar de Enfermagem a se responsabilizar por uma atividade profissional para a qual não foi contratado. O Sindicato tem o compromisso de defendê-los, mas é bom lembrar que cabe ao Coren  scalizar o exercício da profissão.", disse Sofia Rodrigues do Nascimento, presidente do Sinsaúde. 

Fonte: Sinsaúde