15/04/2025
Nesta terça-feira, 15 de abril, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) realizou com grande sucesso a 1ª Conferência Livre Nacional de Saúde da Trabalhadora e do Trabalhador da UGT, reunindo de forma híbrida (presencial e virtual) representantes sindicais, lideranças sociais, instituições parceiras e profissionais da saúde para discutir e propor caminhos concretos para a valorização do trabalho e a promoção de ambientes laborais mais saudáveis em todo o país.
A iniciativa foi idealizada por Cleonice Caetano, vice-presidente da UGT e diretora do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, como parte do calendário preparatório da 5ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (CNSTT), promovida pelo Ministério da Saúde e organizada pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS). O evento da UGT se somou ao esforço nacional de mobilização por políticas públicas mais eficazes e humanas para proteger a saúde da classe trabalhadora brasileira.
A abertura da Conferência contou com a presença do secretário-geral da UGT, Canindé Pegado, que destacou o papel das centrais sindicais na construção de espaços permanentes de escuta, denúncia e formulação de propostas para transformar a realidade do mundo do trabalho. Canindé enfatizou que “a saúde do trabalhador é a saúde da sociedade”, e que “não há desenvolvimento possível com ambientes insalubres, jornadas abusivas e precarização”.
Também participou da abertura o presidente da Fundacentro, Pedro Tourinho, que reafirmou a importância do debate promovido pela UGT e destacou o papel estratégico da Fundacentro na produção de conhecimento técnico e científico sobre saúde e segurança no trabalho.
Cleonice Caetano, ao falar aos participantes, reforçou a urgência de mobilizar todas as forças sociais para o combate à precarização das condições laborais e para a construção de ambientes de trabalho seguros, dignos e saudáveis.
A secretária da Juventude da UGT, Juliana Karine Machado Rodrigues, que também é vice-presidenta do Sinsaúde Campinas e Região, trouxe à discussão a perspectiva das juventudes e das mulheres trabalhadoras. Em sua fala, destacou como as novas relações de trabalho afetam diretamente a saúde mental e física dos trabalhadores mais jovens, que enfrentam altos índices de desemprego, rotatividade e informalidade. “Um evento dessa magnitude é fundamental para gerar incidência política e social. Precisamos fortalecer os espaços de controle social com a presença ativa da juventude, das mulheres e dos trabalhadores mais vulnerabilizados”, disse.
A Conferência contou com a presença de Maria Edna, secretária da Mulher da Central, Isabel Kausz, secretária da Mulher do Sindicato dos Comerciários de SP, além de delegações de diversas regiões do Brasil, como UGT Sergipe, UGT Acre, além de sindicatos como o SINTESPAR (Sindicato dos Técnicos de Segurança do Estado do Paraná), SEC BG, SINSAÚDE, Siemaco, Sintetel-SP, SINEACTH, Sindbast, Sinpefesp, Sinddpa, entre outras entidades. Esse engajamento reforça o papel do movimento sindical como espaço de escuta plural e construção coletiva.
A 5ª CNSTT terá como tema “Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora como Direito Humano” e será guiada por três eixos: política nacional de saúde, novas relações de trabalho e participação popular no controle social da saúde dos trabalhadores.
UGT - União Geral dos Trabalhadores