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luta do Sinsaúde junto com os trabalhadores do Hospital de Caridade São Vicente de Paulo, em Jundiaí, conquistou mais uma vitória nesta sexta-feira (25). O Sindicato saiu da audiência com o Ministério Público do Trabalho com o compromisso de manutenção dos empregos e dos direitos de 330 trabalhadores das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Central, Retiro e Hortolândia, que estavam sob ameaça após a notícia de descontinuidade do convênio.

A audiência contou com a presença de representantes do Sindicato, da administração do São Vicente, da Prefeitura, mediada pelo MPT, e ficou acertado a promessa que até o dia 30 de abril, quando vence a prorrogação do contrato das UPAs, serão assinados três novos convênios entre a Administração Municipal e o HSV para gestões separadas das unidades de saúde e a manutenção dos profissionais. 

“Todos os trabalhadores operacionais serão mantidos e os direitos trabalhistas garantidos. Lutamos e cumprimos nosso papel de defender a categoria e a boa prestação de serviço à população”, avalia a presidente da subsede do Sinsaúde em Jundiaí, Beatriz Castro. 

O impasse surgido no caso das UPAs de Jundiaí, com ameaça de demissão dos trabalhadores sem suas verbas rescisória, levantou um problema de gestão nos contratos das organizações sociais de saúde (OSS) que o Sindicato e a categoria deverão enfrentar no futuro próximo. “Precisamos estar atentos à gestão e o controle dos contratos com as OSs para garantir que os direitos trabalhistas sejam respeitados e a população não fique sem atendimento de qualidade”, avisa a presidente do Sinsaúde, Sofia Rodrigues do Nascimento. 

Histórico

Houve surpresa e receio geral nos trabalhadores das UPAs quando surgiu a notícia do fim abrupto do convênio entre Prefeitura e HSV, ainda mais ao circular boato de que não havia dinheiro para pagar as demissões. 

Imediatamente o Sinsaúde agiu e fez reuniões urgentes com a administração do hospital e autoridades públicas. A diretoria do Sindicato oficiou a administração do Hospital, a Prefeitura, a Câmara de Vereadores e a Secretaria de Saúde de Jundiaí. Denúncias e conflitos provocaram o pedido de exoneração do secretário de Saúde e a demissão do antigo superintende do Hospital.

“O Sinsaúde não esmoreceu. Fortaleceu a categoria, focou no que mais interessava que era a manutenção do serviço, dos empregos e dos direitos dos trabalhadores e agora chegamos a um acordo que contempla tudo. Vamos continuar vigilantes e trabalhando, porque temos uma campanha salarial pela frente e vamos precisar de toda força para avançar e conquistar melhores salários e condições de trabalho”, destaca a vice-presidente do Sindicato, Juliana Machado. 

Fonte: Sinsaúde Campinas e Região via Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo