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Ricardo Patah e Canindé Pegado participam da Marcha Nacional da Classe Trabalhadora em defesa de direitos, empregos e justiça social


29/04/2025

A força da união das centrais sindicais se fez presente em Brasília nesta terça-feira, 29 de abril, durante a Marcha Nacional da Classe Trabalhadora. Representando a União Geral dos Trabalhadores (UGT), o presidente Ricardo Patah e o secretário-geral Canindé Pegado se somaram a milhares de dirigentes sindicais, trabalhadores e trabalhadoras de diversas categorias, parlamentares e representantes da sociedade civil em um grande ato em defesa da pauta trabalhista.


A marcha teve início na Esplanada dos Ministérios e seguiu até a Praça dos Três Poderes, com o objetivo de entregar formalmente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao Congresso Nacional, ao Supremo Tribunal Federal e ao ministro do Trabalho, Luiz Marinho, um documento com 26 reivindicações centrais para a classe trabalhadora brasileira. Entre os principais pontos estão: a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, a efetivação da igualdade salarial entre homens e mulheres, o combate à carestia, a queda dos juros e a geração de empregos com direitos.


Ricardo Patah, ao lado de outras lideranças sindicais, destacou que a união das centrais é a pedra fundamental das conquistas sociais e trabalhistas no país. “A unidade é o alicerce das vitórias do movimento sindical. É a união que nos dá força para exigir respeito, valorização e justiça para quem move a economia brasileira com seu trabalho diário”, afirmou o presidente da UGT.


Patah também chamou atenção para uma reivindicação histórica do setor do comércio: o fim da jornada 6x1, que impõe duras condições aos trabalhadores do varejo. “Quem trabalha no comércio enfrenta uma rotina insalubre, que suga todas as forças físicas e emocionais, afastando essas pessoas do convívio familiar, social e até mesmo da possibilidade de se qualificar. É um regime cruel, que adoece”, declarou.


Segundo ele, a situação é ainda mais grave para as mulheres comerciárias. “Muitas mães que atuam no comércio só conseguem ver seus filhos quando estão indo para a escola ou já estão dormindo. Isso é desumano. O fim da escala 6x1 é também uma forma de proteger e valorizar a família brasileira. Lutar por essa mudança é lutar por dignidade e bem-estar”, reforçou.


A marcha reuniu trabalhadores de diversas regiões do país, muitos dos quais atuam sem carteira assinada ou em condições precárias de trabalho, mas que reconhecem na pauta apresentada um instrumento de transformação para milhões de brasileiros. A mobilização não se restringiu a categorias específicas, demonstrando a transversalidade e urgência das demandas que beneficiam toda a sociedade.


Para Canindé Pegado, a mobilização desta terça representa um momento histórico de pressão legítima e democrática sobre os poderes da República. “Estamos aqui com uma pauta que representa o sentimento das ruas, dos lares, das fábricas, dos escritórios, dos mercados e das ruas do Brasil. Essa marcha é um grito de esperança, mas também de cobrança por mudanças concretas”, afirmou o secretário-geral da UGT.


A Marcha Nacional da Classe Trabalhadora acontece em um momento crucial para o país, onde o crescimento econômico precisa vir acompanhado da valorização do trabalho, da redução das desigualdades e do fortalecimento da democracia. A presença da UGT, ao lado das demais centrais, reforça o compromisso do movimento sindical com um Brasil mais justo, solidário e humano.






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