05/05/2025
Fruto das históricas manifestações por melhores condições de trabalho no final do século XIX, especialmente a greve de Chicago em 1886, o 1º de Maio tornou-se símbolo da resistência e da busca por direitos.
No Brasil, o reconhecimento oficial da data ocorreu em 1924. Desde então, diversas conquistas marcaram a trajetória dos trabalhadores e das trabalhadoras:
Salário mínimo
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)
Jornada de trabalho de 44 horas semanais
Férias remuneradas
Licenças-maternidade e paternidade
Avanços e desafios no mercado de trabalho
O Brasil registrou avanços significativos no mercado de trabalho, como a redução do desemprego, cuja taxa atingiu 6,8% no trimestre encerrado em fevereiro; a criação de políticas (mesmo que ainda incipientes) de igualdade salarial entre homens e mulheres; a redução da informalidade, com mais de 1 milhão de pessoas deixando de atuar como trabalhadores informais; e os debates em torno da redução da escala 6×1.
Apesar dos progressos, ainda existem desafios a serem superados, como os mais de 40 milhões de trabalhadores que ainda permanecem sem acesso a direitos básicos. Além disso, é preciso intensificar a discussão sobre a diminuição da jornada semanal para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores e trabalhadoras e um salário mínimo que acompanhe o custo de vida e garanta o poder de compra da população.
A regulamentação de atividades como o trabalho por aplicativos também é pauta fundamental para tirar milhões de trabalhadores e trabalhadoras da informalidade, garantindo a eles condições dignas de trabalho e remuneração.
O 1º de Maio é um momento de reflexão sobre as conquistas alcançadas e os obstáculos que ainda persistem no mundo do trabalho. A luta por melhores condições, equidade e justiça social permanece essencial para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e igualitária.
Fonte: UGT=Paraná
UGT - União Geral dos Trabalhadores