13/05/2025
A atuação sindical faz diferença e o Sinsaúde Campinas e Região, por meio de sua subsede em Limeira, mostrou mais uma vez que está atento às denúncias e comprometido em garantir o respeito aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde. Após receber denúncias de profissionais da Santa Casa de Misericórdia Regional, que administra o Hospital Santa Gertrudes, de Cosmópolis, o Sindicato levou o caso ao Ministério Público do Trabalho (MPT), que agendou uma audiência de mediação no último dia 10 de abril.
As denúncias apontavam relatos de coação e negativa por parte de médicos plantonistas em fornecer atestados médicos aos trabalhadores, mesmo diante de situações clínicas que justificariam o afastamento, o que colocava em risco não só a saúde dos profissionais, como também a segurança de toda a equipe e dos pacientes atendidos.
“Recebemos as denúncias e, como entidade que representa esses trabalhadores, não poderíamos nos calar. Atuar de forma rápida e responsável fez toda a diferença para garantir a dignidade no ambiente de trabalho”, afirmou Leandro Barreto, presidente da subsede do Sinsaúde em Limeira.
Na mediação, ficou acordado que a instituição teria prazo de cinco dias para emitir um comunicado oficial aos seus 387 profissionais e prestadores de serviço, incluindo a equipe médica, reafirmando não haver nenhuma proibição institucional quanto à emissão de atestados médicos. Cinco dias após a audiência, conforme estabelecido, representantes do Sinsaúde estiveram na Santa Casa de Cosmópolis para verificar o cumprimento do acordo.
O Sindicato constatou a afixação do comunicado e, no texto divulgado pela instituição, a Santa Casa de Misericórdia Regional reitera que “não há qualquer tipo de interferência ou influência institucional quanto à emissão, conteúdo ou tempo de afastamento indicado em atestados médicos”, enfatizando que se trata de um “ato clínico” e reforçando o compromisso com a autonomia médica.
Apesar do tom protocolar, o Sinsaúde vê a ação como um avanço concreto na proteção dos direitos dos trabalhadores. “Não aceitaremos práticas que intimidem os profissionais e comprometam seu direito ao cuidado com a própria saúde. A emissão de atestado é um direito, e o respeito a isso é inegociável”, frisou Paulo Gonçalves, diretor de Assuntos Jurídicos do Sinsaúde.
Para a presidente do Sinsaúde Campinas e Região, Sofia Rodrigues do Nascimento, o episódio reforça a importância da vigilância sindical ativa. “Essa conquista é resultado da confiança dos trabalhadores no nosso trabalho. Quando o Sindicato atua com firmeza, quem ganha é toda a categoria”, completou.
Fonte: Sinsaúde Campinas e Região
UGT - União Geral dos Trabalhadores