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UGT participa de roda de conversa sobre a libertação dos povos lusófonos

A União Geral dos Trabalhadores (UGT), representada pela Assessora de Assuntos Internacionais e Migratórios, Benazira Djoco, participou, no dia 25 de maio, da roda de conversa "50 anos de libertação dos países lusófonos: memória, luta e legado", realizada na Praça da Abolição, em Niterói, Rio de Janeiro. O evento reuniu importantes autoridades, como a primeira-dama, Sra. Fernanda Sixel Neves; o subsecretário de Promoção da Igualdade Racial de Niterói, Sr. Oto Bahia; a Dra. Cláudia Almeida, das Políticas e Direitos das Mulheres; e Thaiane Ivia, da Secretaria Municipal das Mulheres.

O encontro teve um papel fundamental ao trazer reflexões sobre os avanços e desafios enfrentados pelos países lusófonos ao longo das últimas décadas de independência. A libertação dessas nações representou um marco na história mundial, permitindo que povos antes colonizados pudessem reconstruir suas identidades, fortalecer suas culturas e afirmar suas narrativas. 

Ao abordar essas questões, a roda de conversa proporcionou um espaço essencial para a troca de experiências, o reconhecimento da memória coletiva e a valorização da resistência dos povos africanos e seus descendentes. Em sua participação, Benazira Djoco ressaltou a relevância do evento, afirmando:

"Tive a honra de participar deste evento tão significativo, neste 25 de maio, data que ecoa a força e a ancestralidade de nossos povos. É fundamental reconhecer que não celebramos apenas a independência política dos nossos países, mas também a autonomia dos nossos corpos, culturas e narrativas. Com essa consciência, abraço e agradeço imensamente o Projeto Abolição, que nos proporciona um espaço de escuta, memória e resistência. Partilhar minha vivência enquanto mulher migrante, empresária social e militante dos direitos humanos é reafirmar que a libertação continua sendo construída diariamente nas ruas, nas escolas, nos coletivos, nas instituições e nas comunidades. Não é uma conquista do passado, mas um movimento vivo."

A defesa da igualdade racial e da justiça social é uma bandeira da UGT, que segue trabalhando incansavelmente para garantir voz e representatividade às pessoas negras.